sábado, 26 de dezembro de 2009

E nas nuvens do céu?

"Meu caminho não cabe nos trilhos de um bonde" C.F.

por mais flores que neles hajam
por mais rosas rosas que neles me encantem
por mais retos e corretos que sejam seus caminhos
por mais longa que seja a distância entre os extremos do meu caminho
por mais belas paisagens que possa fotografar e revelar com os olhos
por mais que pessoas loucas sentem ao meu lado,frente e redor
por mais que essas pessoas me ensinem com suas estórias
por mais que a natureza se mostre através da minha janela
por mais que animais irracionais, mas sentimentais me ataquem através da janela
E então... acordo... E dajanela vejo o meu quintal... minhas flores regadas pelo temporal...
minhas árvores voando pelo céu...
meu cachorro latindo macabra e docilmente...
meu gato bebê pedindo ajuda para descer do telhado...
minha mãe cuidando do canteiro e do jardim da alma...
meu irmão correndo contra o tempo no quintal...
meu outro irmão me perdoando..
E meu pai abençoando-me!
Já estou acordada...
"Meu caminho não cabe nos trilhos de um bonde"
Nunca andei de bonde
Sei lá por aonde...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Poema lindooo of a friend :) Thanks

Mulher da pele suave e delicada
Boca quente e provocante
Olhos instigantes e brilhantes
Provocaste meus sentidos com teu beijo doce
E agora te quero a todo instante
Deusa do olhar fatal e do sorriso perigoso
Lua que iluminou a minha noite
E insiste em vagar pelo meu pensamento...

Quando achei que estava perdida
Você apareceu
Meus olhos encontraram os teus
E meu pensamento se perdeu

Se perdeu pelas tuas curvas
E não sei onde vou parar
Talvez hoje, ou amanhã
Aqui, ou em qualquer lugar
Nos teus sonhos vou estar
É tudo que eu sempre quis.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Te busco em mim por medo de me perder em ti.........

"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação." CL

Preciso me achar
Me encontrar
Te encontrar em mim
Te busco em meus sonhos e pensamentos
Te busco em cada pedaço do meu corpo e sinais
Te busco em mim por medo de me perder em ti
Minha mente é um labirinto que me deixa tonta
Penso em querer-te... Tenho-te
Penso em parar-me... paro-me
Não
Não paro
Ahh agora já me perdi mesmo
O “eu-outro” disse pro “eu” algo em segredo...
Quis descobrir e me perdi mais ainda
Quero descobrir-me através dos outros
Outras pessoas me dizem como sou
Tu não dizes, mas me mostras
Meu “eu” decidiu algo
Nem acredito...
Mesmo vendado
Mesmo na escuridão
Mesmo querendo o oposto
Agora decidiu o contrário
Ora essa...
Se vendas não me freiam
Se a escuridão me libera
Se te trago como gosto
Se me tragas e me trazes como queres
Querida e quista sou
“Eu” maldito que me engana e desengana a cada dia
“Eu” bendito que me prova e me provoca
com as surpresas de um labirinto
no limbo estou com o bardo
que me encanta e me lê poemas
e é assim simples e momentânea e viciante
esta vida
Me acho
Depois me esqueço

Mas senhor ou senhora poeta: o coração bate intensa e mente!!

"Às vezes me dá enjôo de gente. Depois passa e fico de novo toda curiosa e atenta.
E é só." CL

Quem é o poeta?
Ser desorientado
Bardo violentado
Coração atormentado
Sua lágrima cai como um breve momento
Mas o coração bate intensa e mente
Mente como o sangue que corre e foge
O fogo deste sangue que se espanta com a lágrima
E vem o sopro...
E vem as palavras...
lágrimas contidas no coração da vida
agora é o papel que te tem
e é nele que confias
pessoas me enojam e as vomito enquanto sonho
pessoas mentem intensamente
e mesmo assim acredito
e creio
E é verdade
que a vida é apenas um sopro de diferentes gostos
e ritmos?
sopro que é intocável,
por isso me escondo nesta toca
não me aceito plenamente
não garanto meu entendimento
se me entenderes ganharás um prêmio
esta e este são os poetas
cheios de sopros de vida e de morte
cânones e marginais de meu sopro
e o sopro corre para ti
e foge para o outro
e se engana confundindo-se com a nuvem nublada
e se engana com as chamas quentes que o seduzem
e se engana com a aventura das ondas compostas de sereias
e se engana com o barulho dos tambores
Aiii tambores... que enlouquecem meus sentidos híbridos
E meu coração que com seu tempo ávido e ”concreto” bate
Tamborinando
Aventurando-se
Sentindo o sopro da vida
E querendo mais

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Fim do ano... não sabia que o tempo tem fim... não sinto esse fim...

Cai cai balão!!
Balão que esvazia-se e chega a mais um fim
Em seus vôos o que conquistou?
Quem conquistou?
O vento leve e breve bateu em sua face e doeu,
porque ele achou que tal leveza e brevidade
não atacariam como um gás hilário e nobre tal como o Hélio
Que me encheu de risos... me fez criança...
jogando bola, comendo bala, subindo na árvore...
E lá do topo, lágrimas voaram e não chegaram ao teu alcance
Por ti - para ti- con ti go - em ti - e finalmente - sem ti
Virei pérola
Sagrada
Sacramentada
Chorada
Atormentada
E apaixonada
E esvaziando-me
Sofri e Vivi e não vivi e me escondi em minha concha
Muitos me chamaram, me aclamaram, mas surda estava
Parei e lembrei de quem amo
De quem amei e abandonei e não expliquei o porquê
Agora quero seu abraço... mas já fosses sem despedir-se
Como queríamos... .
Quando era a maçã lá no topo
Quando era balão perdido no céu
Quando comecei a esvaziar-me
Quando pedi pra esquecer o inesquecível por medo
Quando te tive e me tiveste só em parte
Estavas lá
E meus 6 sentidos estavam dentro do balão...
Lutando por um equilíbrio... mas eles fugiram...
Voaram para longe e para perto
Tão perto que não enxergava, não sentia, não ouvia,
Não te degustava e muito menos tinha seu perfume...
Mas restava algo do sentir o sensível
É o que está me fazendo voltar ao chão
Aos da minha volta
Aos que me vêem e me enxergam
Mas os que não me enxergam me põem em conflito...
Mas não vôo mais esse ano!
Finalizo no chão!
Mas... longe de ti
Mas... perto de mim
Mais perto de eu
Mais longe de tu

Percepção aberta tal como portas e olhares...

Na foto és o objeto do meu olhar e o sujeito dos meus sonhos
Na foto sou o objeto do teu olhar mas não mais o sujeito dos teus sonhos...
Fotos narcísicas
quando és tu que os outros vêem...
Mas eu me enxergo nos teus olhos
e acabo que esqueço de ti

Mordida de cachorro dói mais ainda

Mordida de cachorro dói mais ainda
Porque sabemos que é algo vivo que nos morde
Algo vivo que quer nos reanimar através da intensa dor
Dói porque rasga a carne... vejo as entranhas estranhando-se
Elas que convivem mas sofrem com a convivência alheia...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Presente inexistível

Não é porque é passado que a beleza passou
O belo não está circundado pelo tempo
Pensa num ente querido que se foi
É uma pessoa do passado
Não é mais uma pessoa bela, graciosa e com valores que ainda carregas?
Pois é...
E é do passado
E é belo
A eternidade de um olhar
O eterno da palavra
Meus valores são valores do passado presente e futuro
O tempo não existe, é abstrato, incontável...
O ser humano em seu desespero criou meu relógio
Me deu horas pra viver
Horas pra dormir, amar, ler, escrever, calcular, mas não pra acordar
Estão todos dormindo
Estão todos adormecidos
Regidos pelo Tempo que não existe
Até riria muito deles... senão estivesse regida por este diabo e deus
E erro porque quero
Não por causa de Dionísio ou Afrodite ou Hera ou Pandora ou Apolo ou Diana
Diana é a Lua
Irmã de Apolo
Nunca se encontrarão
E isto é verdade eterna?
E te pergunto... tu desdenha o passado?
Tenho um eu lá e um outro-eu cá
Que nunca se enxergam
O espelho não adianta
É apenas um reflexo de quem não posso ver a olho nu
Quem me vê diz o que vê?
Eu me me vejo mas não enxergo
Antes me olhavas, agora me observarás?
Presente

Divisórias que me perturbam...

Não é uma pedra que me divide
Não é nuvem que me encobre
Procurei o vapor
Achei-o
Achei que o achei
Cá perdida estou
A pedra que separa o mar da terra
Desapareceu com o dilúvio...
Todos e Todas que me habitavam
Tal como nuvens evaporaram-se...
E eu... criança...
A ver anjos e demônios nas nuvens
Amedronto-me de mim mesma
Pavor de ser esta e aquela
“There are tears in my eyes”

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Encanto

És minha imperatriz
Minha pele
Meu asfalto
Cabelos vermelhos
Paradeiros de meu itinerário
Azar ou Sorte
Amar ou Morte
Sou um louco
Feiticeiro
Sorte de um amor tranqüilo?
Morte da poesia que grita a viver...
Azar é atacares meu desejo e não saber calá-lo
Amar é se abrir pra receber a vida...
Sentir a dor de nascer, chorar, entender, alucinar, temer, se perder...
Viver
Sofrer é viver
Encanto

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pedaços de uma maçã azul

A maçã que se alimenta emocionalmente, sentimentalmente e apaixonadamente pelo poema, pela voz e pelo ritmo do poema...
Essa moça maçã é inteira e é vermelha.
No momento, encontra-se azul...
Não inteiramente...
Mas em pedaços é azul...
É triste tal como o azul...
Tristeza suave que busca a paixão incontrolável
Escuto blues a fim de me afundar no azul...
E lá me afogo...
Notas musicais cortam meus dedos
Compositores me apagam de suas páginas incessantemente...
Cordas vocais vermelhas gritam e minha face se reprime em azul...
Sufoco me afogo no fogo da cor rubra
Me afogo sufoco na água da cor céu
Cor céu que se nubla
Cor água que chora
Cores que não se entendem
Elementos...
Ele mente
Mentor de cabeças
Mantém o desmando e o desmundo
Na floresta dos carros
Na floresta das maçãs podres
E rotas tal como tua mente que acha que mente
fruta que espelha encantamento
“menina, cuidado que mancha”
“come logo, senão tenho que jogar fora”
Roxinhos que marcam sua morte
E quando me machuco e roxa estou,
Estou morrendo ou apodrecendo?
“Mamãe, caí da bicicleta, ai ai ai... estou apodrecendo?”
“Não querida, estás amadurecendo!”
“A cada tombo minha maçazinha, aprendes e me ensinas a ser mãe”
És fruta da mãe e fruta da outra... fruta bela e rota sabes ser...
Todos Todas Te Tem Todos Todas Tu Tens
A Hora da Maçã.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Até a lua morre...


Até a lua morre...
Minhas crateras se desintegrarão na sua frente...
E aí lembrarás...
“Por que não fui te visitar?”
Por milênios estive lá...
Talvez esse tenha sido o problema.
A solução pro meu sofrer é
te deixar sem noite...
te deixar só com as estrelas...
Me imortalizo em minha luz
Luz que demora pra te alcançar
Tão veloz lá
Tão lenta no teu coração
Eterno nem é a alma
Eterno muito menos é o corpo nu
Corpo morto alma que canta
Alma perdida corpo satisfeito
Gozo mortal
Sem sentir eterno

fragmentos de letras de música dos poETs

"Viver é simples, é só dizer sim pra sim e não pra não... se não souber diga talvez... Talvez a explicação não seja fácil de encontrar, deite no divã atrás da mente sã que Freud vai baixar... melhor seria tomar um banho de descarrego..." os poETs

"Dói até para nascer, dói até para ser, dói até pra crescer, dói até pra entender... eu já sofri e no entanto estou aqui..." os poETs

"Nadei o oceano...até o fim do ano pretendo te encontrar... amigo caranguejo, amigo tubarão, leva pra ela um beijo na ponta do arpão... apareceu uma sereia querendo se chegar... mas a sereia é meia eu te quero inteira quando chegar... acende a lua cheia champanhe na areia... espuma no mar... glorioso deus netuno..." os poETs

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sem medida foi o tempo inigualável...

Sem medida foi o tempo inigualável, indefinível e intocável, porque está apenas envolto em minha mente. E de lá só voa... mas não se fixa em mais nenhum ambiente melancólico ou espaço alegre e cheio de cores.
No meu quarto, laranja é a cor das 2 paredes que se olham e se questionam. Por que tão vivas em cor e sorumbáticas em sentimento?
Me chamo Margarida.
Sou amarela.
Sou incrivelmente sentimental e sentimentalista.
Tribos percorrem minhas personas. Tupinambás, Guaranis, etc. São antropofágicas. Elas me comem. Comem meu pensamento... e meu sentimento...
Converso com um uruguaio que mora na Irlanda. Já te disse que estou em frente a esta caixa preta que colocou a máquina de escrever de meu bisavô no lixo?
Ele disse, (o uruguaio) que gosta do Machado de Assis.
- Poxa!! Estou tão animada!!
Eu sou trezentos... mas ele é duzentos e cinqüenta...
É singular a nossa cumplicidade mesmo antes do cara a cara, do corpo a corpo e do olho do búfalo me hipnotizando...
É tão bom conversar contigo Atahualpa... que belo nombre que me envolve nos sonhos caóticos e desejosos de feitiço que tenho...
Hoje conversei com Félix e quase te esqueci. Ele me apresentou a parte mais fria do mundo em minutos... Em iglus estávamos a divagar, pensando nos pingüins imperadores. Eles são como nós... tem a casca dura... difícil de tocar de verdade.
Mas aí depois conversei com o William, meu rei. Ele me coroa com suas flores... Saúda-me com seus versos britânicos... Nossos versos se entrelaçam e já não sei mais uma vez quem ou o que quero...
Por que me chamas pra conversar 2 vezes por dia?
Por que me chamas para te ver 3 vezes por dia?
Por que me desejas tantas vezes por minutos?
Ainda não nos beijamos. Aii... esse beijo é tal como a caixa de leite condensado que não provo todo dia... e quando lambisco me lambuzo e me alegro tal qual meu cachorro com a minha chegada...
Atahualpa: - Oi... tudo bem Margarida?
- Olá!! Tudo ótimo!
Atahualpa: - Vamos ver uma partida de tênis mais tarde?
- Humm...
Atahualpa: - Tu disse que gostas, por isso o convite!
Hum ta certo!! Vamos sim!! Mas na vdd quero ir pruma festa nesse findi, vamos?
Atahualpa: - Claro! Combinado então! Tênis logo logo e festa no sábado...
WOW!!
Atahualpa recitou-me um poema... era de Fernando Pessoa... Na verdade era de Álvaro de Campos... mais uma persona que invade o mundo das idéias... Ai, Atahualpa...

"Ai, Margarida,
Ai, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
Que farias tu com ela?
— Tirava os brincos do prego,
Casava c'um homem cego
E ia morar para a Estrela.
(...)
Mas, Margarida,
Se este dar-te a minha vida
Não fosse senão poesia?
— Então, filho, nada feito.
Fica tudo sem efeito.
Nesta casa não se fia."
(POEMA DE FERNANDO PESSOA/álvaro de Campos)

Comunicado pelo Engenheiro Naval
Sr. Álvaro de Campos em estado
de inconsciência
alcoólica.

Atahualpa em mimese a Alvaro de Campos declamava a dita poesia campestre e melancólica...
Neste momento seu exatamente quem e o que quero...
Desejo apenas escutar metade dos teus versos..
A outra metade reinvento-a...
Na verdade, a reinventamos em conjunto, sentadas na floresta...
Leões à espreita... Hienas engolem o riso... Zebras nos admiram... Zebras têm sentimentos cruzados, sentimentos contraditórios lado a lado e que convivem bem...
O preto e o branco... o preto e o branco... Atahualpa lembrou de suas tribos... das canções que o embalavam ao sono... à melancolia... ao desejo...

(Conto ainda não acabado... nem sei se o acabarei um dia...)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

(Desenho by Alisson: http://alissonaffonso.blogspot.com/)

Desenhos marcam rostos
Face to face to the mirror
Espelhos da alma?
Who is seen is who you are?
A arte de descrever
What is inside? Or...
O que é exteriorizado
Highlight what is better...
a partir do que somos em um momento
It's a point of view
É a cor que escolhes
And the smile that you decide to hide or...
O sorriso que fechado está no pensamento
Show!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A gota d’água

Essa foi a gota d’água!
Azar azar
Me leva pro mar
Sorte sorte
Coração pede corte.
Não quero a rima da gota,
Quero a água do pote!
Que água é essa?
Ela própria se define:
Pura?
Oriunda de lágrimas?
Potável?
Poluída?
A que mata a sede?
Da chuva?
Azul?
Verde?
De rio?
De lagoa... de mar... de piscina... Oceano...
Salgada?
Doce?
Amargurada?
Envenenada?
Suja?
Simplesmente H2O
Com gás? Me envenena!
Sem gás? Me entedia...
Cara? Me Poe a cara à tapa!
Barata? Sem preço?
Eu te ponho um preço!
Escassa...
Parte
Tal como um pingo é sozinha
Tal como um pingo partes para lá
E lá estás
E lá choras
E lá devoras
O quê?
.............
Cansei de gotas que se distraem com o apaixonável
Cansei de gotas individualistas que prezam apenas seu prazer
Cansei de gotas egoístas que se consideram únicas
Quero gotas que unidas sejam tal como Marx e se perguntem e façam
Quero gotas que não devorem o criador, mas sejam belas criaturas
Quero gotas as quais se desintegrem formando um balão
E deste balão voaremos pelo mundo
Gotas aladas
Gotas enlouquecidas
Após o teu não
!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

doce vida... amarga perda...

É Doce e Amargo
Sair correndo
Ver vaso que se quebra
Medrar
São fragmentos de um sofrimento
Partes de um grito
e...
O empecilho corre.
Seis e meia
Hora derradeira
Hora amarga
Encontro doce
Silencio da estrela de um olhar
Nado neste olhar
Me afogo neste olhar
Há estrelas no céu
Estrelas irmãs
Estrelas amantes
Estrelas em fuga eterna
Estrelas do mar.
Quando nasci tinhas cinco pontas.
Quando nasci escutei teu som de ondas.
Acordei-me pra vida
Mesmo em meio à escuridão...
Sobrevivi
E vivi
Estrelas de Davi
É natural te esquecer?
É febre no meu corpo
Que não se despede
E me impede
De te deixar
De me acalmar
Uma rosa em meio à guerra
Uma Lily em frente a uma Rose
Uma me traz a paz
A outra me seduz
Com sua cor branca de fim de guerra
Com seu rosa suave de carícias

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

HOW DID I GET HERE?

Eu sou o barco que afunda...
Eu sou o barco que se afoga...
Eu sou o barco que vê imensas ondas...
Dentro de si...
Elas me alimentam com sua voracidade...
Ondas que me deixam inconsciente...
Flutuo perdida e quase morta...
Bolhas de sabão me levam pra infância...
É aí que morro...
Vejo águas vermelhas...
Vejo algas verdes...
Vejo o Sol azul...
Entristecido por não ter me aquecido
Ouço a Lua declamando um poema...
Ela está imensa...
Cada cratera é apenas sua...
Cada cratera é um verso...
-Ei !! Não pisa no meu verso...
Ele é fundo...
Mas ele sente tua insensatez...
Tua indiferença...
Profundamente...
E ele vive.
Saudade que rasga, destrói, dilacera e corrói o que é vermelho...
Fico azul... Muito azul... quase lilás... quase roxa de melancolia
Quase... quase... quase...
Muito... muito... muito...
Quero muito
Tenho pouco
Pouco que me foi tirado
Muito que me vem em sonho
Não quero mais sonhar
Quero voar
Mas asas me são cortadas...
Meu anjo que as cortou...
Ele disse:
- Ei!! Menina idiota... não vês o caminho das pedras?
E o anjo continua:
- Tens uma estrada de brilhantes verdes que se transforma em
Arco íris...
Mas eu grito, esperneio:
- não quero o pote, o ouro é amaldiçoado... quero o presente...
quero a voz da poesia que me acorda...
ou me embala pro inferno...
E a luz se vai... evanesce... esvanece...
Mas a saudade não é perecível...

sábado, 5 de setembro de 2009

LUA E VÊNUS.... FLOR EM MEIO À FOGUEIRA...

Há uma flor em meio à fogueira
Há labaredas na minha tenda
Há fogo em minha mente
Há vapor em meu coração
Me aproximo
Me distancio
Olhar que vê a alma...
Alma que está na nuvem número 9...
Estou na nuvem de número 3...
Faltam 6...
6 meses... 6 semanas...
6 dias... 6 minutos...
6 segundos... 6 faces...
E aí te reencontro...
Minha vida é reticências...
Desde que paramos...
Palavras que brincaram de se esconder...
E se perderam no espaço...
E tal como uma estrela cadente...
Elas caem... E tu vês...
E faz um pedido... Eu e as palavras
Que eram minhas...
Eu sou a LUA porque tu assim me amas
Eu sou eu e mim quando tu VÊNUS por mim
novamente dançar...

SOMEDAY

A palavra é o que menos importa
Depois que tive teu olhar
Que me seguia nos corredores da alma
Que entravam no meu sonho e eu sentia tudo...
Por que precisei tanto da palavra?
Enquanto eu tinha nosso olhar...
Eu enxergava tua alma
Eu nua me via na tua frente
Despida de palavras
Coberta de pureza
Sentimento que me faz te querer bem...
Mesmo que longe... longe...
Mas... Feliz
Tudo que sempre quis tive por outra boca...
Chorei...
Choque...
Lábios em choque...
Someday...

COBRA-CEGA... ÁGUAS COM SANGUE...

Sou uma cobra-cega
Traio frequentemente
Mas não enxergo o mal que te causo...
Serrote...
Banho a gás...
Distorço o som com o serrotear...
E o vapor me engana e cegueia...
A terra e o ar se complementam
Feijão e arroz no meu prato...
Satisfeita estou momentaneamente...
Não se traiam...
Gosto dos dois
Cada um com seu tempero...
Cada um com sua cor...
São incontáveis no meu prato...
Sou cega... Mas te vejo...
Tu vês... Mas não me enxergas...
Apenas me delicia...
A mistura do arroz e feijão...
O serrote ou o banho a gás?
Te mato ou me mataste?
Me cortas ou me afogas?
Morri
Nasci
Nas águas..
águas com sangue...

Tal como uma Sereia e um Tritão....

Água salobra
É infértil...
Vida marinha
Me tem e tem a ti
Como tem a milhares...
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Ser úmido = Ser vivo
Ser aquoso
Que não pode se fechar numa concha...
Todo prazer antecedido é por um desprazer...
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A vida de ti surge
Em ti se dissolve...
Tales de Mileto...
Me salva nas tuas ondas...
Nas tuas guelras
Olhava pro mar
e vi um peixe que brilhava
tirei uma foto com o meu olhar.
Quando tinha a câmera em minhas mãos
para o fundo fostes...
Peixe raro...
para mim apareceu...
quando resolvi mostrá-lo
te expor
te descrever...
Enfiaste a faca em mim...
Me acordei...
E Tales me abanou...
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Como uma sereia e um tritão...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

WHAT DO YOU HAVE FEAR OF? I CAN CROSS THE LIGHT NOW...


What do you have fear of?
Snakes?
Rats?
Cockroaches?
You know what?
I’m afraid of people…
Life of danger…
Each time I look at a person’s eyes
These eyes surround my body…
That is attached to my soul…
Cause I’m alive.
When I’m dead,
You can look at my eyes…
But you’ll see just an empty space…
My soul will be out of space…
Like you are now…
How many universes will we construct together?
I was born like everyone else…
But when I die…
It won’t be like with everyone else…
I’ll take you with me…
Your glasses…
Your frame…
Yeah…
YOUR frame…
And what’s inside?
Rotten flesh…
Spoilt mind…
I don’t know if I want you anymore…
I have so many years ahead…
But I can’t control it…
Maybe the tree can be cut down in order to fall on me…
Maybe I’ll lose my 10 fingers with your sharp knife…
Maybe I’m already dead since I almost drowned in that pool…
Maybe the hangover made me feel sick and I vomited all my light…
Maybe all the cigarettes I’ve already smoked are eating my lungs now…
Maybe inside of the television I’ll be safer… and you’ll see me ‘till you get sick of me…
Maybe the bicycle has no lights and your car will crash on me…
Maybe your dog liked the taste of my brain… it’s chewing it now… What’s the taste?
Maybe that poisonous snake will bite my thought…
Romeno is calling me…
Melinda too…
Who do I have to answer?
I feel guilty… Romeno comes
I feel better… Melinda shows me the light
I can cross the light now…
I’m not an Earthbound spirit anymore…
Thanks…

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Poema que recebi...

Cada ser humano, cada pessoa

É como um tempero, um sabor, um cheiro

Único e impossível de ser copiado

Quando dois destes sabores se combinam

O gosto produzido é algo inigualável

Foi assim:

Nossos corpos loucos se misturaram

O gosto doce da tua pele

E o ocre do meu ego

O sabor suave do teu olhar

E minha existência apimentada, agri-doce

Como a memória do pão quente das nossas infâncias

Restou na minha boca

O gosto gostoso da nossa mistura

“Cafezinho, senhor?!”

“Não! Obrigado!”
Por que será que quando vocês está
Eu estou ?
Mas quando você extrapola
Eu vôo...
E lá no alto sobrevôo...
Vejo São Pedro...
Vejo Carlota Joaquina
Vejo o avião...
Vejo você: uma formiga...
Do meu lado uma Rainha...
Do seu lado uma súdita.
Do alto do meu trono
Sofro
Grito
Súditos me acodem.
Quando eu não estou,
você não percebe.
Carlota me disse:
- Vá cuidar dos teus dentes,
teu sorriso que se esvai em lágrimas.
Porque são os olhos que sorriem
E é a boca que finge.
O que posso eu também rainha
Responder?
- Narinas trancadas...
Sorriso aberto
Lágrimas peroladas
Que empedram meu coração
confuso que não entende o porquê...
De um dia chorar felizmente de rir
E de outro rir fingidamente ao chorar...
“Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, voracidade e falta de ar..." Clarice Lispector

Mãos de menina bom anjo
Quem?
Olhos de demônio mau de John Milton
Pés de anjo de Caio Fernando Abreu
Alma solta em fluxo de Clarice Lispector
Expressão feminista de Revocata de Mello
Quem?
Me vejo no espelho de Cecília Meirelles
Me perco nos olhos de gato de Lígia Fagundes Telles
Visto o roxo (o lilás) melancólico e encantador de Florbela Espanca
Tenho as mãos sábias de Mário Quintana
Mas de que adianta?
Se tenho várias mentes de Fernando Pessoa
Estou perdida em uma delas...
Que forma-se a partir
Da tua
Da minha
Seres
Somos
Semelhantes
Mas
Distantes.
Almas
Que só em sonhos
Se encontram.
Sonhos loucos
Flashbacks
Não quero só flashes
Quero o back
Que não venha com o flash
Que venha o amor que é fogo entoado por Camões
Que venha a paixão de volúpia por Hilda Hilst
Que traz a natureza e o felino que corre
E te traz
Para
Eu
Para
Mim
Não pára
Siga a luz verde
Desrespeita o vermelho

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mas tu não esqueces... ...

Mas tu não esqueces...
Assim como me esqueço de escrever...
Assim como eles se esquecem de serem esnobes...
Assim como eu esqueço do meu suspense...
Assim como elas esquecem do salto alto...
Não !
Esquecem?
Não !
Chuva que aparenta simplicidade tal como um poema...
Arco-íris que desaba a complexidade tal como a idéia do poema...
Sol que finge iluminar e aquecer... mas queima e destrói tua idéia feliz...
Nuvens que são escadas... vives envolto a nuvens... ilusões... palavras não ditas...
se são ditas morres...
E aí amanheces... com baratas na tua boca...
formigas em teus pés...
crocodilos no teu estômago...
E aonde acordas??
Paraíso perdido...
Quem lá está?
Pra lá quero ir...
Mesmo que perdido seja...
Perdida estou..
Vou ao paraíso...
Enquanto vais para Pasárgada...
ha-ha-ha-ha-ha-ha-
HOU-HA
O que significa?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Poema que recebi...

Naquele canto secreto

Onde mil manadas disparavam em desatino

Onde o guerreiro se transformava num sábio

E o homem maduro num menino

Naquela sala escondida

Onde torrentes desembocavam em estrondo ensandecido

Onde os egos já não tinham cortina

A mulher culta virava odalisca

E a cortesã, uma menina

O guerreiro viu seu corpo se esvaindo

Sua alma aberta, seus segredos desnudos

Provou do doce cálice, das delícias

Da juventude que há muito se fora

Riu - e riu mais – e quase chorou

E medrou assustado

Porque tivera virado menino

Porque o sábio não sabia o que fazer

Agora que a odalisca, menina, cortesã, guerreira

Navegava uma torrente que já não desaguava

Na cachoeira estrondosa do seu dia.

E, como um sistema solar separa o coração e a mente de um homem,

Uma galáxia se interpõe entre seus corpos

E é hora de acordar.

domingo, 16 de agosto de 2009

Torne-se mulher
Seja um demônio criativo
Mate o anjo da casa
Aquele anjo reprimido
Seu pai
Seu irmão
Seu chefe
Seu amigo
Seu namorado
Seu amor...
Eles...
Eles querem avivar o anjo da casa...
Querem que reacreditemos em cupidos...
Nossa docilidade...
Fragilidade ?!
Não !
Vire a cara...
Mostre seu perfil...
Não seja um segundo sexo...
Uma carne de segunda...
A Cleópatra...
Mata Hari...
A educação está na base...
Conhece-te ati mesma
Conhece...
Simplicidade num copo d'água se torna terremoto...
Berço feito
Liberte-se
Respeite sua vontade...
Mude a idéia daquele Deus que nos manda,
que nos quer como anjos caseiros...
Questionar...
Tateie...
Faça eles duvidarem
É difícil perguntar né?
Provoque, chame a atenção...
MOTIVAÇÃO X PASSIVIDADE
Expectativa revertida...
Horizonte de perspectiva...
Não fique no seu lugar
Ultrapasse
Capote se for necessário...
Desvie da projeção
da fantasia de outros
EU TU
E o OUTRO
Não seja dominada...
Ocupe seu lugar.

PERFUME

Cheiro que atrai...
Cheiro que adocica minha língua...
Cheiro que significa algo que não sei...
Cheiro que te faz me empurrar...
E caio cheirosa...
Várias vezes...
Mas o cheiro continua...
A Lua tem cheiro...
Seu cheiro inglês que continua sendo...
Cheiro...
Pessoas sem espírito não têm cheiro...
Não tem magia...
E o que quero é magia...
Olhos
Olhar
Luz das estrelas
Estrelas que demoram pra chegar ao céu
Estrelas que vejo e imediatamente as acolho
Claras estrelas que fazem brilhar minhas escuras estrelas

????????

Quem será o meu espelho desta vez?
Não me enxergo em mim.
Eu
Outro
A resposta me tem.
Eu sou a pergunta

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Dramática ! !
Parece uma atriz de Almodóvar !

CASTELOS DE AREIA

Mágicos castelos de areia que a Lua criou
castelos que desabaram
e em ruínas caíram nas minhas crateras fundas...
profundas como meu olhar...
olhar de tontura e sonolência que voa para o espaço...
Castelos mágicos com seres inanumados...
Os animo com piadas...
Mas estão mortos dentro de um baú...
Não mortos... Mas inanimados...
Baú de minha infância... que ao ser aberto
deixa bonecas sorrirem, bolas jogarem e
coelhinhos de pelúcia correrem contra o tempo
Tempo que passou...
E me apagou de tua vida.

HISTORINHA

Emoção... Foi a minha parceira fiel em minhas aventuras na Alemanha...
Eu me lembro... Da janela do meu quarto podia imaginar a Rapunzel em seu castelo jogando suas longas tranças ao meu destino, trilhado por aquelas pedrinhas que eram o caminho pelo qual percorriam e se perdiam João e Maria.
Mas, mais perdido do que eles estava eu, que tinha ao meu alcance todas aquelas estórias infantis, todo ambiente no qual elas foram imaginadas pelos então famosos Irmãos Grimm.
Mas estes "brothers" não poderiam imaginar a influência que teriam na vida de um latino-americano como eu, com uma cultura de 3º mundo, cheio de padrões e valores a serem corrompidos e transformados. Pois é !! Já faziam 3 meses que estava naquela comunidade alemã, morando com uma família muito hospitaleira (com alguns costumes esquisitos à mesa).
O chefe da família estava viajando em um navio, só retornaria dentro de 3 meses, sua esposa era uma senhora baixinha de rosto corado pelo blush
. Havia um coelho serelepe. Ele não tinha um relógio... Nem corria apressado...
Na verdade, este coelho branco se aconchega em meio ao meu colo, aos meus pés, em meus braços...
Não o queria...
Queria meu cão... Mas meu cão me morderia as pernas... negaria meu colo... comeria meus pés...
Um cão zumbi que ainda late em meus sonhos...
Há um pequeno cão negro à minha porta...
Quero deixá-lo entrar... para alegrar o ambiente... assim como uma criança faria...
Mas não permito... Não me permito...
O cão se esvai em sede e fome...
Nego-lhe até a ração que restou de meu cão amigo...
Deixo-lhe devaneando... poetizando sua vida canina...
que morreu embaixo da terra...
que enterrei com uma flor rosa...
Uma flor que o deixa em paz e o leva para o caminho das virtudes...
Cães não pecam................................................................................................................................................
E a estória das fábulas alemãs?
Ahh Já as esqueci...
Eram pra serem escritas em 2006, pois estava a aprender alemão e paixão...
Mas agora não tenho ambos...
Pra que fábulas então?
...........................................................................................................................................................

Meu

Hoje quero loucura...
devaneios...
ser desprendida...
não me interessa o que se passa aí
só aqui...
A minha face te diz sorriso...
O meu olhar te diz ilusão...
A minha mente te diz...
????????/???/?????????//???////??

É meu...
Mas o modo é só seu...
Quando chega é única...
que cara feliz é essa senhora?
O que o amor faz?
Se protege?
Dói?
Sofre?
Discorda?
Discute?
é...
Ao olhar descubro
Ondas radioativas...
Ondas sonoras...
Ondas de Vênus...
Netuno a invade...
O mito a delicia...
Noites passam por você...
e o que posso fazer?
............................................................................
Marilyn mil vezes na capa...
triste... ardorosa...
arrogante... suicida...
sensual..
sorriso que mascara um olhar nublado
um ilhar esquecido até agora...
um olhar ondulado...
...........................................................................
Doce e amarga...
Prefiro a doce feição...
O gosto amarga me detém...
me retém... me paralisa...
Papas de minha língua sentem...
elas não têm escolha...
o doce e o amargo existem...
vivem num mesmo mundo
que paralelamente as discute
e não as aceita lado a lado...
Por enquanto sou anciã...
Isso é bom?
Quero o balão da criança...
as emoções que adoro...
o sentimento que pulsa...
que não pára...
mesmo que você pare...
Atravesso o sinal vermelho...
você tem o sinal verde na sua frente...
mas não passa...
por quê?
O amarelo é medíocre...
Serve pra nos controlar...
pra nos deixar na dúvida...
onde quer que você vá...
um momento de sorriso...
um sorriso eterno...
eternizado na arte...
eternizado no sonho...
no caminho que eu não entendo...
Felino arisco que te persegue...
no caminho que tu escolheu...
no caminho que eu permiti...
Felina...
que atravessa o sinal vermelho...
e me deixa tonta...
não quero ver tuas lágrimas de pérolas...
quero sentir tuas lágrimas da poesia...
São as que posso entender...
Receita pra entender...
se esta existisse a graça seria fulminada
pelo teu olhar...
quando chamasse meu pensamento
decidi o que quero....
mudar não...
parar não...
quando a droga acontece você corre...
mas não pros meus braços...
mas não pras minhas pernas...
mas não pra minha língua...
mas não pro meu órgão cheio de artérias e veias
em meio aos meus outros órgãos não sentimentais
Então pra onde vais?
.....................................................................................................

sábado, 15 de agosto de 2009

LUA

Sabes o que é?
Sentes o que é?
Ser apenas o reflexo de meu amor?
Não tenho luz própria...
E se ele decide não mais me iluminar...
Que decisão egoísta...
Minha luz é romântica...
Tua luz é ardente...
Me olhar embeleza teu par de pupilas, tua negra madrugada...
Olhá-lo te aquece, também te irrita, te queima, te faz doer se não te proteges...
Minha luz é essencial para teu coração e alma...
A luz dele é crucial para teu corpo e vida terrena...
Tenho fases... Mutante sou... Formas pra quê?
Pra chamar tua atenção...Metamorfases...
ReNOVAda pelos raios que alteram minha beleza...
CRESCENTE é a ordem infinita do meu amor...
ReCHEIA minha alma pura e solitária de ardor e esperança...
MINGUANTE é o tempo que não desfrutamos...
Juntos...
Transformação
Crescimento
Mas nunca morro...
Infinitas são as crateras em mim...
Infinitas são as marcas em mim...
Marcas de possessão...
Bandeiras me demarcam...
Apenas bandeiras...
Em mim não podes, não vais viver...
Astro que rege... Sou eu...
Astro que me rege... nunca te vejo...
Brilho... Existência... Morte... Desbrilho...

LUNA

Vives no mundo da lua...
Por isso que te quero mais ainda...
porque eu sou a lua
porque vives no meu mundo
EU
A LUA
VOCÊ
Eu, tu, eles, a lua, você, vocês...
vocês: chatos!!
Você: my friend
Eu: suspense
Lua: mistério
qual minha trilha sonora?
A lua caminha...
A lua é má...
A lua é abraçada...
Fases me acompanham...
Fase Nova:
Fase Cheia:
Fase Minguante:
Fase Crescente:
Que herança te deixo?
Minha luz... meu mistério... minha beleza...
casais me olham... não...
me "gaze"
crianças querem queijo...
Crianças querem me visitar...
Exploradores querem me observar...
Tu já veio aqui?
Apollo quer corpos celestes...
Que bandeira é essa que me machuca?
Tira ela de mim...
Sou livre...
não queria ser...
mas o Sol não me deseja...
até deseja...
mas não tem coragem...
nem é coragem...
seria egoísmo...
se o Sol vem ao meu encontro ele acaba com vocês...
é... só servimos para sermos contemplados...
De vocês me afasto todo ano, sabias?
Sou tão natural como um índio era em 1500
Titã se engrandece por eu ser menor...
é só tamanho...
meu brilho é natural... é mais intenso...
Big Splash.
De rocha sou feita...
mas meu coração é como a maré...
a maré que muda... eu a faço mudar...
meteoros me atingem... me machucam...
formam crateras no centro de minha alma...
mas não vês...
estás longe... só me observando...
minhas atitudes... meu comportamento...
minhas opiniões... meu silêncio...
eu que estou a te testar... a te conquistar...
mesmo longe...
te hipnotizo..
cada vez que puseres teus olhos em mim... de mim lembrarás...
em mim pensarás... mesmo que estiveres com a companhia de outro você...
abobalhada... abismada te deixo...
não te deixo... te espero...
meus mares estão secos...
estou com sede...
sede de teu olhar, de teu querer, de teu amor...
mares lunares....
em mim naufragas por puro deleite e prazer...
minha lua te alcança tão rapidamente...
eu disse que te alcança...
mas não sei se te atinge...
minha luz alcança a todos "vocês" = chatos
mas minha luz te atinge?
qual a influência da minha maré no teu caráter?
e no teu coração? e na tua alma?
1969: quem são vocês que ME invadem??
que poder é esse que manipulas através de MIM??
se poder a mim fosse dado te faria cair num abismo
um abismo da cratera do nunca...
um abismo indelével...
Por que trocar o preto pelo branco?
Por que trocar o velho pelo jovem?
O antigo está no novo...
Não podes fugir dos resquícios...
Inspiração de gerações
Wisdom...
sabes o que é?
vai procurar saber então...
você não vive na terra do sempre...
voz soturna... pavor...
voz que chama sem ser chamada.
chamada que vem quando estou feliz...
por quê?
porque acabou minha missão...
mas também não tem mais pesar...
pra onde vou agora?
vais me guiar?
passa um tempo...
nem vais mais lembrar de mim...
parte da tua alma vem comigo...
tragédia que deixo contigo...
a lua caminha...
Todos os outros são eu
Eu não sou quem tu és...
Eu sou única...
Chega de falar de "eu"
Vamos falar de mim?
Pior ainda...
Eu estou nos outros...
Narcisista...
Os outros estão em mim...
Assim como o sol está na chuva...
Assim como o arco-íris que surge pra nos separar...
Assim como a lua que está na sua janela...
Assim como tu não a vê...
Hoje ela está cheia?
Amanhã ela está minguante...
Qual o caminho da lua?
Qual o caminho do sol?
A verdade...
Absoluta?
Relativa?
Não aceito...
Por isso amo...
Maltrato...
Subjugo...
Ignoro...
Mas mudo
e te acolho.
E me permito.
Sou uma estrela que morreu há 4 anos...
Mas que continua brilhando pra todos...
Mas ela brilha pra ela mesma?
Hoje me dói rir...
Hoje me dói espirrar...
Hoje me dói soluçar...
Me dói viver...
Mas vivo...
Por quê?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Tua alma é o som e teu corpo é o ritmo...

Qual o teu rosto?
Que encantamento tua palavra traz?
Tu és como a palavra viva...
que mexe, encanta serelepe na rua
e no meu pensamento...
Tua definição não é única...
É paradoxa...
É 100 personas...
Em 1 casca
Em 1 recipiente cheio de carisma...
Magia que a dimensiona...
Sonoridade que a faz muda...
calada... telepática...
Sonoridade que a deixa...
Extasiada... encantada... aflita...
Ritmo no qual bate sua palavra...
Ritmo o qual lidera seu som...
Ritmo que me embala...
que me leva a fluir na fumaça do teu café...
A cada café um suspiro...
Ausência do café... Ausência do suspiro
=
Dor... Desatino... Devaneio... Dúvida...
Os ritmos de tua respiração contrastam com o do teu mini super coração...
O ruflar de tua respiração me aquieta...
O andar, trotar e galopar de teu coração...
me impulsiona a continuar...

De um modo só seu...

Águas tumultuadas e revoltas ao meu redor...
Brasas que incendeiam meu pensamento...
Inundaste a margem de minha vida...
Deslizaste fluindo tal como gotas que perdidas,
escorrem para um labirinto...
Elas vêm de uma goteira que estava em meu coração
e não pude controlar...
O barulho de minha goteira te incomoda...
Reviro teu sono...
Te faço ter pesadelo...
Quando vais consertar teu telhado?
É uma parte do todo...
É um fluxo mensal que incomoda as mulheres e também...
os homens que não te procuram...
porque estás inundada e paralelamente em brasas...
-------------------------------------------------------------
Sol, por que nunca cansas de nascer?
Vida, por que nunca cansas de repetir?

domingo, 2 de agosto de 2009

Te mexe desse canto estreito
A espera é eterna
Os "achamentos" são contínuos
As descobertas são emotivas
E te fazem crescer!
O dia de ontem passou...
Mas não se apagou...
A rosa nasceu, cresceu e morreu...
E acabou?
Não!
Ela renasce sempre!
Em outras formas, cores, cheiros,
mas sempre se recupera do temporal,
das gotas que atacam com força e fazem doer!
Hoje chove...
Mas nunca chove pra sempre!
Agora é noite...
Mas nunca é noite pra sempre!
Agora a Lua te ilunina!
Mas até ela descansa...
E deixa o Sol para guiar teus passos...
e para enxergares a VIDA !

Vermelho e Verde: Sangue na Vida e Vida na Natureza!

Mesmo que exponhas tuas mãos ossudas e duras,
Teus pés angelicais se aconchegam no calor da escuridão.
Mãos X Pés
Aparência X Sentimento
Quem tu mostras é quem tu és?
E quem tu és está escondido?
Corpo X Essência
Somos um mesclado colorido que vai do branco ao preto...
E passamos pela vivacidade do vermelho,
o choque do laranja,
o aconchego do verde,
a inocência do rosa,
o modernismo do roxo,
e a morbidez do lilás...
Mas começamos do branco...
Da folha de papel em branco...
Que recebe várias impressões...
Que se rasga... que é rasgada com dor...
Que é picotada, recortada para perder-se.
Mas seus pedaços colados a recompõem...
Mas nunca de um mesmo jeito...
Por isto sou este ser...
Esta folha de papel vivida,
que ao ser carimbada por momentos da vida suficientes para evoluir,
torna-se preta... escura...
A luz ainda existe...
Mas se aqui... o corpo se apagou...
Que cor ele está agora?
A essência continua...
Que cor a tenho agora?
Você escolhe a sua cor e a minha "vezenquando"

quarta-feira, 29 de julho de 2009

LUNA (poema que recebi de uma amiga e adorei)

¿Qué te parece la luna que llevo yo?
Y que me lleva..
Cuéntame despacio y como en sueño
Pues cuando oigo en letras tu voz de magia
Salta un suspiro de tu sonrisa
En mí

Y llueve estrellas.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O que é a febre?

"Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas"

Febre....
Ela tinha febre...
Alma perdida procurando por sua estrela...
em mundo irreal... fumando seu cigarro...
Aos meus pés se joga...
De sua janela do 4º andar...
cai como gato...
em pé...
não quebra um osso sequer...
ossos feitos de pérolas...
Pérolas que eram lágrimas...
Se cristalizaram e viraram jóias...
Entre quarto paredes...
Segura... segurança...
é o que pede...
mas sabe que nunca vai ter...
A vida não teria graça com tanta certeza...
ruas anônimas devem ser descobertas...
Pessoas anônimas... Clarices... Caios... Virgínias...
Julianas... Gabrielas...
A cara e a verdade
A face e a porta
Olhar que fita e que devora o mundo...
Olhar mutante que reflete as profundezas submarinas
Emoções mutantes...
O criador e a criatura...
Fazem parte da arte colorida...
Coração às cores...
O desconhecido a faz sofrer...
Gabriela prefere estar no centro
No centro do país...
No centro dos pais...
No centro do caos...
Voz inquieta... voz silenciosa...
que a faz gritar...
quero a periferia das emoções descontroladas!!
..............................................................

segunda-feira, 6 de julho de 2009

É... ERA...

É... ele é muito quieto
Ops... ele era muito quieto...
o que um verbo não faz...
a diferença entre a vida e a morte está num verbo...
é por isso que as pessoas odeiam a Senhora Gramática...
porque Ela diz a verdade...
ela tenta camuflar... mas no final eu descubro...
você descobre...
que as pessoas sensacionalizam...
que as pessoas adoram...
falar dos mortos...
homenagear os mortos...
ver fotos dos mortos...
mas não podem mais vê-los...
enxergá-los de fato...
nem os sonhos lhe satisfazem...
pra quê? flores no meu túmulo...
não posso mais sentir o aroma...
pra que? beijos nos meus retratos...
te deixo com os lábios na espera...
na espera do gosto... do cheiro... do olhar...
da volta... do retorno... da ilusão...
pessoas não voltam... animais de estimação não voltam
seja você miserável ou bilionário...
vais deitar leve da mesma maneira...
um corpo é um corpo...
e apenas um corpo.
corações são diferentes...
grandes... pequenos... médios...
problemáticos, angustiados, infelizes,
traumatizados, esperançosos...
felizes, surpresos, chocados...
apaixonados...
pela vida...
e mesmo quando acaba a vida
eles não querem dar adeus...
batem até quando não estamos mais lá...
quando és só um corpo mais um coração desalmado...

terça-feira, 23 de junho de 2009

esperança... "o que vale a pena possuir, vale a pena esperar..."
The more I get... the more I want...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Troco o dia pela noite...
Troco o sol pela lua...
Troco o certo pelo incerto...
Troco a rotina pelo mistério...
Troco o diálogo pelo teus olhos...
Troco o amor pelo prazer...
Troco 1 dúvida por 2 dúvidas...
Troco o silêncio pelas confissões...
Troco as respostas pelas perguntas...
Troco as questões pelas exclamações...
Troco o coração pela pele...
Troco meus domínios pelos teus domínios...
Troco as idéias pelas impressões...
Troco a razão pela paixão...
Troco o eu pelo mim...

sábado, 2 de maio de 2009

A sociedade é cruel
O sangue é divino?
Não! O sangue peca, o sangue magoa...
E quando o sangue magoa a dor é mais pungente
O levantar... Será que posso confiar na tua mão?
Tu não vais me apunhalar também?
A sociedade reinvindica papéis...
Papéis podem ser queimados...
Numa fogueira sincera...
Papéis podem ser picotados...
Como um coração na traição...
Papéis podem voar...
Como um pássaro livre...
-Quem te disse que o pássaro é livre?
Ele só pode voar no céu.
Ele também anda em bandos...
E se notares, sempre tem um pássaro
que é o último...
O excluído...
A mulher, o autista, o negro, o deficiente físico, o gay, o deficiente mental, o gordo, o anão, o asiático, o judeu, o árabe, o indiano, o solteiro, a solteira, a corna, o corno, o adotado, o "nerd", a amante, a amigada, a feia, o feio, o gigante, a magrela, o índio...
O índio...
Desde 1500 os pássaros andam em bando no Brasil.
Desde muito, bastante tempo os pássaros andam em bando no mundo
Mas as bravas águias, as sábias corujas, o rápido gavião também estão no céu...
No céu está a esperança...
Inverte os papéis sem inverter, sem esquecer dos teus valores, adiciona valores!
Irmão
Mão que me aquece
Mão que me apóia
Mão que tapeia
Mão que machuca
-Mãe,
Por que?
No sol há o real
Na noite há o sonho
Queres te mostrar...?
Queres te esconder...?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

The hours
The present
The moments
The voices...
I try to escape
But I look to your eyes...
I change my ideas...
Let some lights in...
An ordinary day...
The ceremony doesn't matter...
What keeps me going...?
What keeps you going...?
The thought of our happiness.
Why somebody has to die?
"And then the rest of us will value life more
contrast!
the poet will die
the visionary"
"The idea that somebody could disappear"
Marcações de tempo
The love...
The years...
The hours...
They disppear if you don't live
222
Máquina do tempo
Andar pelo mundo
Sucesso...
Estrela...
Estrelas...
Que caíram em minha vida
Fiz um pedido quando te vi
Mas foste pra longe...
De lá não te enxergo
Apesar da minha luz te alcançar
E te faz esbanjar essa beleza e essa ternura
Que continua a conquistar e enfeitiçar os olhos de outros
planestas e cometas e até aviões...
Tu sempre me pergunta
Quando foi...
Quando foi que nos conhecemos mesmo?
222
Lúcifer e a lucidez
Louco e a lucidez
Eu e a lucidez
Inseparável irmã
Às vezes,
com ela tenho desavenças...
Sonho meu,
Ter luxo e lucidez e loucura
Vida de luxo
Lucífer e sua irmã
A loucura...?
Não! A lucidez...
- Toma teu café.
Adoçante ou açúcar?

ESPERANÇA LÚCIDA

Esperança ofuscada
pela luz do teu olhar
alegria do teu sorriso
Perder pra se achar
Hollywood
Dreams to look for
you smiled at me
Like a child to a pet
like a happy couple to the full moon
there is no battery anymore
the love that I kissed
was just a fool
I can't be patronised
I can't be the perfect woman
you expect me to be
the crowd at the beach...
and me...?
Like a toy forgotten by a child
A child who has new dolls to distract itself.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Louça da vó...


Traditional...
Classic...
As a matter of fact, unreal...
Cold outside...
Colourful inside...
Ambrosia...
Arroz doce...
mimos... beliscões... estórias...
Cold Outside...
Colourful inside...
Louça gelada... é o que vejo... quando toco é o que sinto...
Coágulos de lágrimas cristalizadas... Cor, forma, tentativa...
do u think I know?
I beg...
Choque...
quebrou a louça??
quem fez isso??
Criança peralta!!
Criança malvada!!
Beliscões, ambrosia gelada pra você...
Modern?
Will I be a modern gramma?
Cold Outside...
Colourful inside...
Sun...
Jazz...
Luz...
Som...
Ação!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Dizzy...

"o mundo gira e bota tudo sempre no lugar"
Tonta era
Tonta fui
Tudo gira?
Tonta estou?
Já vai parar...
e vais enxergar
O lugar...
O alguém...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

SONHO TROPICAL

Espírito fraterno que se perde na I GM
Igualdade que se movimenta e muda a face do mundo
Queres ser liberto? Cadê teu cosmopolitismo?
És imigrante? Cadê teu emprego, teu carro,
Tua serva?
---------------------------------------------
Vida lenta
Em que século vivemos?
Em que ritmo vivemos?
SP estava no alto da montanha
Um episódio
Agora
Experimenta tudo...
Umas dão certo...
Outras experiências explodem na sua mão...
Os outros...
Olhos arregalados...
Ohhhh !! ...
Arruma isto...
Mas quando é uma conquista...
Ihhhh !! ...
Eu poderia ter me fragmentado, me quebrado
E descoberto também.
Não... de jeito nenhum...
Não é inveja...
É querer contribuir
Mas...
Não te angustia...
Não fecha tuas fronteiras...
Outra gente... outra cultura...
Tu tambem é gente etem cultura...
Não barra
Não me barra...
O imediatismo
Sai da barra da saia da tua bisavô...
Vire uma mãe do século XIX.
Mãe = Mulher
Claro?
Por que "claro"? E se eu inverter a língua...?
Escuro?
Entendeu?
Eu "nego"... não fui eu...
Ms eu digo: Eu "branco"... não fui eu...
Voto "escuro" = voto cego

ELA NARRA O QUE VIVE... (Mais desmundo...)

Ela narra o que vive, o que vê
Eu sinto o que ela sente...
Eu olho o que ela olha
Sua pele e ossos
Ela me chama para viver
Colina distante
Clareia minha alma
E eu rezo...
Perdão...
Mas não me confesso
Este é o paraíso?
A visão acende o fogo
O mouro atiça o fogo
Revolta de palavras
Contasse minha vida
Palavras grandes
Monstros feitos de palavras
Cara de coruja no meu pesadelo
Subjugada mas não submissa
Debilidade física
Fuga
Fugir de que? De quem?
Transgressora !

domingo, 5 de abril de 2009

ORIBELA E SEU DESMUNDO... E MEU DESMUNDO...

Oribela quer Por-ausub:

Menina Selvagem...
Menina Alva...
Índia ou Portuguesa...?
Bárbara ou Pura?
Colonizadora ou Colonizada?
u-seî, karu-seî, mo-ayr...
O sol em sua vida é Amar...
Ela...
Oribela...
Manceba...
Coração Que Pesa...
Ouvidos Audíveis até no sono...
Boca Fechada...
Mas pensamento em fluxo...
Tens medo?
No limite...
Além do limite...
Eu Oribela vejo e apenas
Vejo
Um Novo mundo que me cerca...
Aves Verdes-Amarelo...
Pássaros que imitam gente...
Dialogam?
Dialogam mais que certas pessoas...
Há mais diálogo entre um papagaio e Oribela do que entre
portugueses colonizadores X mouros, judeus, índios, negros...
Eles eram Povos Primitivos, digo primitivos = primeiros
AGORA, são Povos Marginais
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Em sua quietude um oceano de inquietude...
Te recolhe...
-Estás com sono?
-Não! Meu sentimento dói... O sono o ameniza...
Mas às vezes não...
Às vezes tenho sonhos perturbados...
As luzes estão cegas...
E então te vejo...
- Quem se reflete no espelho dos teus sonhos?
- É um bruxo, antes de acordar, de ver,
de ter os raios de xügkra em minha face
o vejo...
Eu não acredito que alguém lhe goste tanto como eu...
Mas... tenho medo...
Tu és mouro... Por ti estou enfeitiçada...
As estrelas do meu céu estão desaparecendo...
Você está no meu caminho
GET OUT OF MY DREAM!
Come to my life...
I'm scared...
- Mas tu nem conheces esse mouro...
- O mouro vai me salvar... na lucidez ou na loucura...
Ele fica... até o fim...
Mas não sei como será o fim...
Vamos construir um início...
O início do fim infindável
Maybe...
I'll never find my way home anymore
No more
So...
Mouro...
Come with me...
to my dreams?
to my life?
to my future? my present?
Hou ha.

"Te aquieta em teu destino, Oribela, que estás no céu e não sabes."
pe-î-é tenhé pe-îabap-a
Por que foges sem necessidade, como podes fugir do que prendes em ti, da tua própria voz...?

(u-seî= sede, karu-seî = comer, mo-ayr= ter filho, xügkra= sol, por-ausub= amar, pe-î-é tenhé pe-îabap-a= fugiste à toa, sem necessidade.)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Wild Flower... Wonderwall...

flor rebelde...
Não têm espinhos...
ao contrário... só beleza...
E cheiro precioso...
olhar único...
Que invade minha alma.
minhas unhas afiadas,
Minha intuição afiada!

What are you waiting for?...

Don't stop me now... I'm dressed for success!!

"I'm not afraid, a trembling flower, I'll feed your heart and blow the dust from your eyes and in the dark things happen faster..."

Scared? Afraid? Frightened? Discouraged? Apprehensive? Disturbed? Cowed? Abashed? Frozen? Intimidated? Timid? Shocked?

You have to be...

Valiant, Courageous, Bold, Confident, Brave, Fearless, Unafraid, Heroic...
Happy!!!!

domingo, 22 de março de 2009

Don't shut up!! "You cannot find peace by avoiding life..."

The beat of my heart...
"Para ser poeta saiba retirar palavras das emoções e transforme-as em sonhos de papel que durem a eternidade de um beijo de amor" :)

sábado, 21 de março de 2009

Silêncio

Silêncio

Ventos passados

Luzes que se apagam

O branco do papel

A Sombra que se esvai

A droga que circula pelas ruas

E o silêncio que trazes em ti?

Como posso conhecê-lo?

Momentos cansados

Estamos perdidos

Nestas memória de choros e beijos

Dois estranhos?

Será que nos conhecemos?

Buscamos um feliz passado

Será que ele realmente existiu?

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Razões para se esconder

Estamos sós

De dia

Na rocha, na praia

O pensamento perdido entre aquele forte vento

Pensamento que se perde no vento

A noite

Aquele deserto, do qual me sinto dona, mas...

Só eu sou dona dele

Solidão e posse

Ausência

De dia

À noite

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A lua

As árvores

A rua

Onde estás escondido

Porque brincas tanto

Será que está escondido só nos meus sonhos

Somente na memória

Nas lágrimas

Um corpo vencido

Onde está a lua?

E o amanhecer?

Agora nem isto tenho mais

Só as lembranças

Só vencerei a dor do silêncio

Junto a ti

Mas se não te acho

Então me perco

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O silêncio que o corpo traz

Os pássaros

As ondas no mar

Tem seu som

Tuas histórias têm som em minha memória

Tua voz em meu pensamento

Quando disseste adeus?

Porque partiste?

E a minha paz?

Como recuperar?

Preciso recuperar minha voz, meus gestos

O tempo

A paz

Viver por ti

Morrer por nós

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Mundo tão pequeno entre aquelas paredes

Eu e tu somos iguais

A noite que era só deles

Mas e quando a noite acabar?

Tão pouco para viver

Eu e tu somos iguais

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A cidade em que aportam os navios

Os amores que aportam

As histórias que passeiam

Os gritos que navegam

Os rostos silenciosos

E que se vão

Dois estranhos

Vencidos pelo amor

Passeios noturnos

Virtudes perdidas

Distâncias a vir

Uma viagem

O fim

E agora?

Sozinhos demais

Somente a memória

Chorando e sendo chorado

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Vale a pena esperar?

Adormeço sozinho

Fico a escrever

Sem ti não há luz

E a memória é só escuridão

Onde te escondes?

Eu

Despido como um corpo vencido

Meus braços fracos sem ter a quem levar

A quem aconchegar

E sentir

E para me sentir

Mas vou descobrir

Não irás fugir

O leito que te aguarda

Os segredos a te contar

Enfim as vozes os beijos que se materializarão

Não será mais um pensamento

Há tanto a dizer

E não sei mais como começar

Eu quero viver por ti

E quero que vivas por nós

Sacrifícios?

Vazios

Não me importo

Quem já aguardou tanto

Já padeceu em meio a tantos outros sacrifícios

Minha vida abdicada pela tua espera

Não é certo

Tens que te sacrificar do mesmo modo

Cidade cansada

Esperando os sonhos que vêm num barco

Tão longe

Tão perto

Espaço

Pensamento


O desejo

A estrada que se reduz

O caminho que termina

O sonho que se desconfigura

No bom sentido

É o sonho que se tornará realidade

As fotos que serão deixadas de lado

Não quero mais estas lembranças

As fotos, os sonhos ou pesadelos

O destino que se cumpre

Depois de tanto tempo

Mas... O tempo

Quase me enganou

Já estava difícil nele confiar

Pois sem concretas respostas

Apenas a espera

Tão difícil

Mas agora tu vens...

Este ano

Talvez este mês

Será esta noite?

Te prenderei no chão

E tu?

Prenderás meu coração?

Minha pele?

Meu corpo?

Minha razão?

Podes me dominar...

Minhas forças são tuas

Não quero mais um sonho perdido, mais uma noite, mais um, amor perdido, mais um corpo vazio, ou será mais uma mente vazia?

Amor que sinto

Desejo que sentes

E que não pode se perder

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Minha vida

Mudanças e sonhos todos dias

Mas não quero estas mudanças

Não te contei a mais recente?

Cada caminho que passa

Cada pessoa que passa

Cada sentimento que se contrói

E se descontrói

E os caminhos interditados

E as pessoas que espero

Tão difícil evitar

Tão difícil me organizar

Mas se você aparecer

Quem sabe posso tentar

Mas está tudo em sua mente

Por que você não a muda?

Mude sua vida

Mude sua essência

Mudando seu pensamento

O seu próprio eu espera por isso

Mas você ainda não tem coragem

-------------------------

I miss you…

Saudades…

Uma única palavra

Mas tem o mesmo sentido

Mas eu acho que em “saudades” a saudade é maior

É o nosso jeito de sentirmos

É diferente

Não é só uma expressão

Somos nós

Um povo

E o jeito de sentirmos

Ok?

------------------------

I love you!

Eu te amo!

Qual destas expressões que indicam o que você está sentindo?

Eu posso estar longe...

Em outro país, mas o que eu sinto não muda

Não é “Love”

É Amor

Mesmo que eu diga pra esta pessoa “I love you”

O que eu sinto é mais forte e é diferente

Mas eu não posso dizer

Ele até entenderá, mas...

Eu te amo

E “full stop”.

“ I pretend to…”

Não!

“ I intend to…”

Eu não “pretend”, porque eu não sou “fake”

Eu sou “real”

“Real”

Ok?

Então...

Eu pretendo tantas coisas em minha vida

Eu “intend” tantas coisas também

Faço o possível para não “pretend”

Será que dá pra entender?

Algumas vezes, é diferente

Queremos dizer algo, mas certas pessoas entendem completamente o oposto

Isto não te irrita?

Sim!

Eu já sei sua resposta

Portanto não finja

E faça algo

E queira algo de sua vida

Sendo você mesmo

Sendo “real”

Ou real.

-------------------------

“I think...”

“I believe...”

-----------------------

Eu te odeio!

“I hate you”

Palavras tão diferentes…

Mas o sentimento é o mesmo

Ou será que eles odeiam de outra forma?

Será que é mais intenso?

Ou será que nós é que somos?

Mas eu não odeio ninguém

Pra quê?

O mal se reverte pra nós mesmos

É “nonsense”

E aí sim

Mesmo que sinta de forma diferente

As conseqüências provavelmente serão as mesmas

Um sentimento aprisionado

Que angustia e entristece qualquer ser

Então pra que sentir

Ta certo!

Em certos momentos de nossa vida é impossível refreá-lo

Mas...

Podemos ameniza-lo

“And let’s have fun!”

“Only” esta vida

Apenas este momento

----------------------

“Time is money”

Eles lá longe que inventaram

E a gente seguiu

Idéias que vieram de longe, mas...

Se incorporaram

“Life is money”

Por quê?

Pra mim não é mesmo!

É claro que é um fator importante

Ter dinheiro

Mas...

Amigos reais...

Amores verdadeiros...

(Será que ainda existem?)

estes não são conquistados pelo dinheiro

o valor é diferente

também há interesses, mas

é mais interessante

porque há interesse em nossa vida

em nos satisfazer alegrias

e nos amenizar as tristezas

palavras verdadeiras

sentimentos verdadeiros

algumas discussões é claro!

Pois ninguém é de ferro!

Mas...

Distância daquela expressão

Eu gosto de dinheiro

E dele todos precisam

Mas não é tudo

É parte

Desta nossa vida

Que em certos momentos

Precisa de muitas outras coisas

Muito mais importantes

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Insônia

O que é a insônia????

É o não sono dos apaixonados...

É a luz ligada do quarto

O café com leite de madrugada

Pra me manter mais acordado

Mais apaixonado

E mais perdido também

Será que quero me encontrar?

Me ajuda?

Sono é vida

6, 7, 8 horas de oportunidade para sonhar, para crescer, para viajar

Pra onde queres sonhar, viajar, ir e voltar?

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Vênus

É realmente o país do amor?

Ou dos desencontros?

Por que ficas ao redor dela...?

Da Lua...?

Estás ao redor dela...

Não podes toca-la...

Só admira-la...

E isto acontece 1 vez por ano...

E tu Vênus não te importa...?

Como agüentas as saudades...?

A Lua não te quer!

Eu te quero!

As estrelas são testemunhas...

Invejar a Lua...?

Não!

O amor não pode ser invejado...

Mas conquistado...

Então...

Espero-te Vênus...

Também de saudades sofro...

E assim me igualo a ti...

E assim talvez me notes...

E me contes tuas histórias de saudades...

de desencontros... de desamor...

E eu terei a chance de te mostrar Vênus...

A tua relevância...

E o porquê que és chamado e caracterizado como...

O planeta do Amor!!!!

Vênus....................

Desaparecesse dos mos meus olhos...

Desaparecesse da minha pobre vida

Que fica rica quando te encontra

Meus olhos são diamantes, rubis, cristais a brilharem

Ao te encontrar

Ao te ouvir... rir...

E dizer que me adora... muito...

É disso que tenho saudades...

Da tua pureza e de tua espontaneidade...

Que no entanto... está camuflada...

Por ela...

Por mim? Não

Por mim não! Por que eu te quero bem...

Sei que estás longe...

Sei que é algo improvável o nosso amor...

Mas eu aguardo... eu espero...

Esperança...

Minha irmã

Andamos de mãos dadas...

E tu...? onde estás nestes meus momentos...?

Estou triste e não me vês...?

Não me ouves...?

Não me enxergas...?

But I can’t blame you…

You don’t know me…

It’s the kind of Platonic love…

The love that nobody deserves…

Nobody looks for it… but it is there and I can’t deny it…

Não posso negar meu amor…

E agora? Estou assim...

Assim como?

Assim...

Meio tonta... meio triste

Toda saudosa... toda sua...

Portanto decidi esperar-te amor...

Não sei por quanto tempo...

Continuo a escrever este poema quando te encontrar...

Quando obtiver Tua Resposta!

Que estará ligada ao meu chamado, a minha realização

Assim como minha libertação...

Libertação deste mundo dos tolos...

Para ir viver no teu, no nosso mundo...

O planeta do Amor...

Vênus...

Te chamo...

Vem!

Te espero...

Vem!

Te quero...

Última chance...!!!!

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Where does the sadness come from?

Da ignorância do teu olhar

Da longa expectativa de te ter

Da interminável espera de te ver

Da esperança que quase se torna um não!

Ironicamente: do amor que cresce em

mim e não vejo a recíproca em ti

É daí que vem a tristeza

And the happiness? Where does it come from?

Ahh… Essa já é outra estória

Pra quando teu olhar cruzar de

fato o meu e enxergar tudo...

todo...

Amor! Deusa grega...

Vênus...

Que se foi...

Desapareceu da minha visão...

Já não posso mais te ver...

Mas te espero...

Te sinto...

E sei que voltas...

Assim como a tristeza...

Assim como

O

Amor!

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