sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A gota d’água

Essa foi a gota d’água!
Azar azar
Me leva pro mar
Sorte sorte
Coração pede corte.
Não quero a rima da gota,
Quero a água do pote!
Que água é essa?
Ela própria se define:
Pura?
Oriunda de lágrimas?
Potável?
Poluída?
A que mata a sede?
Da chuva?
Azul?
Verde?
De rio?
De lagoa... de mar... de piscina... Oceano...
Salgada?
Doce?
Amargurada?
Envenenada?
Suja?
Simplesmente H2O
Com gás? Me envenena!
Sem gás? Me entedia...
Cara? Me Poe a cara à tapa!
Barata? Sem preço?
Eu te ponho um preço!
Escassa...
Parte
Tal como um pingo é sozinha
Tal como um pingo partes para lá
E lá estás
E lá choras
E lá devoras
O quê?
.............
Cansei de gotas que se distraem com o apaixonável
Cansei de gotas individualistas que prezam apenas seu prazer
Cansei de gotas egoístas que se consideram únicas
Quero gotas que unidas sejam tal como Marx e se perguntem e façam
Quero gotas que não devorem o criador, mas sejam belas criaturas
Quero gotas as quais se desintegrem formando um balão
E deste balão voaremos pelo mundo
Gotas aladas
Gotas enlouquecidas
Após o teu não
!

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