quinta-feira, 21 de abril de 2011

TRUE

Vamos brincar de o que é o que é?
Então vamos!

Pode ser tão doce
Pode ser tão doce que enjoa
E te faz fugir para a bagunça tão linda dentro de ti

Pode ser ácida
Pode ser tão pouco ácida
Que nem me toca, nem me abala e me deixa só no meu topo

Pode ser azeda
Pode ser tão azeda que me afasta
Me empurra pra dentro de mim e me afasta pra longe de vocês

Pode ser apimentada
Pode estar apimentada de forma equilibrada
Que me faz correr atrás dos detalhes dos meus sonhos

Para que esses busquem a verdade

domingo, 17 de abril de 2011

A roda da fortuna


A cada dado jogado
o medo visitava meu olhar

A cada castelo de areia construído
Soprava as nuvens cinzas:
"Voltem de onde saíram!"

A cada revolução em meu quarto
uma foto, uma echarpe me enganavam
me espiavam e se escondiam

Por algumas razões que eu desconheço
não tenho poder de escolha quando mais quero

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Colombina renascente

O sol nascente
A lua que deságua
Acordam e Adormecem
Colombina
A rainha da manhã
A princesa da noite
Que de tantas funções
Para com seu reino
Não pode mais
Adormecer em si
Outros então
Nela adormecem
Mas não a acordam
Para o que ela
Mais quer
Quando ele
Menos quer

Armazeno na dispensa todos bens
Que outros dispensariam

Abro a mão
Fecho os olhos

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nada de pedir licença .
Reconheço teu ritmo e teus sons
As rimas inebriadas
As rimas opacas
As rimas abertas
Lúcidas

Lúcidas
Cá estamos
Pra quê palavras?
Nebulosamente nós
Atam cinta liga vermelha e preto
Sorriso no palco da vida e na sede das mentes inquietas