domingo, 27 de junho de 2010

Quando as rosas batem à porta


Cada vez que as portas se abrem vejo cores
Portas escancaradas se deixaram ser assaltadas
Por elas entraram pessoas malditas e insanas
Portas trancafiadas se deixaram ser burladas
Por elas pé por pé entraram enganos e malícia
Portas abertas por São Pedro num dia de chuva:
Ele deixou-me entrar, pois tinha em mim:
A natureza viva
Meus olhos cor de fogo
Minha mente em ondas
Minha boca tal como uma rosa cor-de-rosa
E dela a esperança e a busca pelo que me é certo
desabrochava
Mas esse desabrochar espera cada pétala acordar...
As portas se abrem
As pétalas caem
O tempo passando e eu nem quero senti-lo
Por favor

Um comentário: