domingo, 20 de junho de 2010

segundos de singularidade...

“- Vamos pular?
- Ah, não sei. E se machucar?
- Que nada. É muito bom, você vai ver.”

Pode o ontem vestir-se de amanhã?
Pode a noite sentir o calor humano do Sol?
Pode o dia entristecer-se com a frieza da Lua?
Posso eu carregar meu próprio reflexo nas mãos?
Eu sei
Sei que quero movimento
Das nuvens sobre nossas mentes
Das bocas que salivam ao sentir-me
Do sol no meu estômago
Dos olhos que reviram ao ver-me
“A minha casa onde está o meu coração...
onde estou a minha casa está...”
Queremos também o ritmo estático
Tal qual quando braços enredam-se
E perdem-se na intensidade de um momento
Singular e de segundos. . .

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