domingo, 20 de junho de 2010

Supernova mais uma vez...

O fogo consome meu sono
As estrelas novas me enviam a sábia estrela:
Supernova
E Supernova perambula pela casa
Invade meu quarto
Foge pela chaminé
Explode no teto da minha mente
E lá no céu
Constelações e
Astros me espiam...
És singular em minha vida
És tão singular
Que mesmo que morras
Em mim serás sempre a Supernova.
Aquela que nas noites longas e pálidas
Carrega-me para as constelações.
E astros seguram espelhos,
para enfim eu me enxergar.
Não me reconheço.
Inatingível.
Só reconheço a ti.
Ilusão é o que vive
Na mente de cada estrela singular...
E o fogo me consumiu
Renovei-me
Sou outra
O passado queimado que voou para o céu.

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