terça-feira, 21 de setembro de 2010

Palavras de Júlia


"Naquele momento e hoje tive certeza que o vento é homem. Estava com meu vestido xadrez vermelho e preto. Parei na esquina pra olhar o relógio, pois dependendo da hora seguiria um ou outro caminho. Sem avisar o senti – o vento - percorrendo desde a ponta dos meus pés até o meu umbigo - e era assim que eu queria você Casmurro
É assim que quero você.
Mais uma vez quero tocar-te.
E você Casmurro?
És homem. Mas és vento entre minhas águas e chamas?"

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