terça-feira, 21 de setembro de 2010

Deixa que eu seja o céu...

“Coisa da alma a gente não mente
A gente só sente com olhar descrente
Coisas da alma a gente não esconde
A gente não cala o que a boca não fala
Coisas da alma a gente só espera
Fecham-se os olhos e só há doce esmera”
(Juliana Castro)


Antes eu me sentia a dona das palavras
Agora elas simplesmente fogem de mim
Quando simples ou complexo estás a minha frente
As malditas que antes eram benditas brincam
Brincam com a minha língua que trava
Brincam com meus pensamentos que se embatem
Brincam com o meu coração que pára por momentos
É porque as palavras correm de mim
Que corro pros teus braços e abraços
Que pinto minha boca de vermelho
Pra te queimar com o que eu sinto
Pra acordar o que sentes
Os beijos e abraços e sussurros
neste momento dizem mais

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