sábado, 4 de setembro de 2010

Precioso toque

Já te falei que te sinto sem te tocar?
Respiro caminho abraço
Digo que só quero aproveitar
Cuidado meu bem,
Já te disse que eu sou café?
Aqueles cafés fortes...
que dão dor de cabeça,
quando esquece de tomá-los...
Te vicias em mim.
Sem meu sabor
A dor de cabeça, ou melhor...
A enxaqueca te absorve
Absorve cada gotícula
de tua saliva sedenta
do gosto meu.
E seco estás por mim
Tua alma pede uma chuva, ou melhor
Uma tempestade de minhas pessoas
Pra te molhar e depois eu te enxáguo
Te quero
E te quero bem
Desejo e medo
Corpo e alma

“Se eu perder esse trem que sai agora às 11 horas... só amanhã de manhã...”

Pra quê e por quê perder o que não tenho?
Quando e onde o amanhã terá o seu lugar?

Quero agora

2 comentários:

  1. Ui.... Me senti meio que intimada nesse poema. Sei que não foi para mim, mas mesmo assim, incrivel que como quando vemos um quadro ou lemos um texto ele se remete sempre a nós mesmos e temos a nossa interpretação e não do artista!
    Acho que eu ando meio perdida... tenho falta de cafés... mas tento descobrir de que café.

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