domingo, 5 de setembro de 2010

Meu corpo

Meu corpo é onde meu eu dissolve-se
Meu corpo é pulverização perpétua...
Corpo vivo
Corpo morto
Fortaleza e Fraqueza são partes do meu corpo
Meu corpo que é ultra sensível quando tem sua libido
atacada
Mas como o ataque pode ser tão desejado
Mas como o ataque não pôde ser refreado a tempo?
Agora minhas águas que navegariam teu oceano
Estão paradas
Não é tua culpa
A culpa é do meu corpo
Sensível ao toque ao cheiro ao desejo
Tão sensível que faz a xícara de café
Quebrar-se
E o café forte e doce
Espalha-se pelo teu corpo e pelo teu eu

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