sábado, 8 de maio de 2010

As peripécias da minha amiga...

As peripécias de UMA amiga...
que finge que é bebê e dança livremente
e canta rasgando a sua garganta
e bate ferozmente até o fim do show...
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Suas mechas clareiam o que nela há de mais belo...
Até sua voz se ilumina e invade a alma dos incomuns...
...
Quando perde a voz ela ganha um charme que a entristece...
De manhã, quando ela se recompõe, apenas suas pernas doem,
mas seu coração está intacto... guarda tudo até achar o travesseiro...
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Bonecas de porcelana estão a sua espreita...
Nela se atiram quando ela passa...
Pulam a sua volta...
Chamam-lhe a atenção...
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E ela desnorteada... corre para a moto...
E foge inconseqüentemente e grita:
E agora Vida?

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