domingo, 4 de abril de 2010

Vampires...

Vampiro meu
Doce e Azedo
Vampira tua
Amarga e Quente
...............................
Nas veias o que corre
é comum
Da boca o que discorre
são palavras de luxo...
Mas...
é do lixo teu sangue
que se imortaliza
até nosso combate...
E frente a frente
nos combatemos...
Numa caixa
nos fechamos
e nos desassossegamos
sem saber...
sem assumir...
sem querer sumir diante do próprio reflexo...
................................................
Vivo milênios pelas sombras...
Sou negra e meu reflexo me assombra...
Por isso,
Sumo!

Um comentário:

  1. Lindo, é como um desabafo de centenas de anos acumulados.

    Curto muito o que escreves, é tudo sempre muito íntimista, o que me agrada por demais.

    Ah, temos que combinar um café né!hehe!

    Bjão!

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