sábado, 21 de março de 2009

Perda de identidade - cegueira??


Perda de identidade - cegueira??
"Sempre" precisamos acreditar num Deus, em alguém ou algo superior que irá nos apoiar nas dificuldades.
Até Deus está cego agora. Mas a mulher que enxerga substitui a posição de Deus. Ela é solidária e enxerga a alma nos olhos das pessoas. Há muito tempo, muitas pessoas não têm olhos nos olhos. Há desvios de olhares, falta de sensibiliddae, solidariedade. é tão simples enxergar a alma humana nos olhos.
"Ela" simboliza essa esperança. Esperança rara, mas possível. Será que ela existe?
Vamos voltar a ter olhos. Não olhos maquinais, de robôs que só vêem o necessário para continuar... mas olhos humanos. Vamos voltar a ser humanos... Ela perdeu o poder. As pessoas já não dependem totalmente dela.
Ela nunca esteve cega. Qual era a sua função?
E qual é asua função nessa socieddae agora?
Agora ela é só mais uma, e sua experiência foi diferente. Irão esquecê-la?
Eles não estão mais cegos. Mas será que voltaram a ser humanos? Ela sempre foi humana. Eles tiveram que passar por tal experiência para aprender, amadurecer...
Será que neste mundo ainda há tempo para amadurecer?
A cegueira se compara à morte = não há mais volta, a cegueira como verdade absoluta e mortal, Todos morremos em algum momento de nossas vidas, todos ficamos cegos. Estamos cegos diante da manipulação e invasão mental, (como em "1984"). Será que somos vítimas ou culpados da religião, da política, da economia, preconceitos...? A cegueira foi punição ou foi merecida?
Fora da socieddae perdemos nossas identidades, a falsa liberdade nos corrói. Pessoas são igualadas a cães, a seres irracionais, logo condicionados ao meio e às ordens.
Que socieddae solitária... que visão infernal, triste e mais uma vez... solitária...
A importância das imagens...os cegos não escondem suas emoções
O tempo... este já não era mais relevante para quem está cego e preso. Mas para aquela mulher é importante. Ela vê. Ela ainda está condicionada ao tempo... à pressa... e a paciência...
Ações e consequências imediatas, prováveis, possíveis e imaginárias.
Cenário de guerra... são animais... a fome impera e os ordena os fatos...
Cegueira = mal do espírito
A heroína, a mulher com o poder da visão em meio aos "cegos", fracos e doentes...
Acabar com as desigualdades...
Será?...
Política... Apenas promessas?...
Revolta...
Animalização dos homens...
Seus instintos extintos de pudor... a vergonha vinculada à imagem. Não há imagem...
Não há vergonha...
O medo comanda a sociedade...
Quando crianças, temos medos de disapontar nossos pais, nossos professores, nossos colegas...
Adolescentes medram ainda mais, cada vez que se descobrem e descobrem o outro, a outra... a vida.
Adultos... Medo das escolhas... do maor... de perder quem ama...
Velhos... medo da morte... da doença.
Vamos juntar cegos com cegos... Parece até parte da retórica de Hitler... O preconceito... O fuzilamento do corpo, mas não da alma... não de ideais que perseveram além...
Coisas simples que queremos... As dificultamos, porque o simples, não é bem visto... Há a necessidade de grandeza...
"Como a vida é frágil se a abandonam." E este abandono não é só individual, mas é a sociedade que se abstém... Mas por que o ser se abstem? Quais são os motivos?
"Quando a aflição aperta, quando o corpo se nos desmancha de dor e angústia, então é que que se vê o animalzinho que somos."
"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos."
Você sabe o que, ou quem, qual tipo, qual origem, qual estereótipo vocE^é ou tem?
"Sempre fomos mais alguma vez... um pronome pessoal, um advérbio, um verbo, um adjetivo, e aí temos a comoção a subir irresistível à superfície da pele e dos olhos, a estalar a compostura dos sentimentos..."
Formas que levam a uma função, esta forma é o que está ao nosso redor... as pessoas... família... trabalho...esportes... estudos...dinheiro... qualidades... defeitos... coisas das quais gostamos... coisas as quais detestamos... Tais coisas nos levam à função... aos sentimentos... a quem realmente, verdadeiramente somos...
Será que em algum momento nos mostramos? Ou mostramos apenas aforma? As formas... o que "devemos" ser. A transparÊncia oculta, obscura...
A esperança... chegar mais perto do que é ser humano... Não só o seu ser humano, mas o seu semelhante... o seu alguém... ou ninguém,

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