domingo, 3 de outubro de 2010

Loucura ordinária de Cass e de mim mesma...

Agora sou a Cass
Oras café
Oras rum
Muitas vezes pele
Face quebrada como a garrafa
que enfio propositalmente em mim
Tempo: “tu me dói vezenquando”
Vida: “bebo o poder do teu sangue”
Cass
Anda pelas ruas da cidade
Cruza bosques
Tenta te invadir
Seus seios doces
Mas que só são doces
quando vibram surpresos pra ti...
Quando decidi que te queria
matei-me
matei-te
mas não nos matamos em cada um de nós
olha pras tuas mãos
inala o odor das tuas mãos
é o perfume da vida desejo
e o que pra mim não tem nome
até mesmo porque neste bosque
é indiferente
pois sou tua frase mais preciosa
pois tenho a pérola mais pura

meu corpo ri loucamente
do que minha alma teme

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