domingo, 7 de novembro de 2010

A Julia quer mais!

Ela simplesmente decidiu, ela não quer mais acordar sem pensar na morte
A morte lhe rodeia
E ela olha para suas mãos quando acorda
E ela lembra do olhar de cão abandonado na rua
Cão que rosna e lhe olha nos olhos
E ela acorda mais uma vez
E suas mãos serão um dia de uma defunta
E ela segue sorridente
Com seu sorriso que cabe num olhar doce
Igual ao das pessoas que sonham em um dia encontrá-la
Linhas das suas mãos se encontram com a de um outro alguém
Agora
Ela canta
Suas mãos dançam mesmo que seu olhar esteja cansado.
Ponto final
Eu disse ponto final
Júlia apaixonou-se novamente
Por um alguém
Por algo
Ambos estavam tão unidos que ela não sabia o que faria
Se ficava ou se ia
Se ia ou se entregava
Dessa vez ela tinha sua seriedade em jogo
Um jogo de advérbios
Um jogo de palavras
Palavras norte-americanas
Um topete Um boné Uma graça
Eu queria saia curta
Eu só tinha um desejo
27 anos de encontro e perdição
Ela abriu seu diário e lá estava desenhada com letra artísticas a palavra
ERRO
Os olhos dele eram que nem duas botijas
E ela o leva embaixo de sua saia que já se encurtava
E dessa vez ela receava que o vento levantasse sua saia
E que eles ilegais fossem descobertos

Standing still...
Don’t stand still...
I stand still every time I see you
I had stood still before I even saw you

Te recepcionei com mil palavras
Me admirasse sem quase duvidar

Teu carisma

Minha loucura

Sim

Já me conhecias
Já sabias que era que sou louca
E hiperativamente cantaste pra mim
Não chore, não não chore mulher
A ti me dedicasse
A ti me dediquei
Não, não chorarei
Mas também não te beijarei
Pois a palavra erro não me deixava em PAZ

Um comentário:

  1. Um brinde a Julia e suas palavras em cenas... um brinde aos sentimentos mais ricos de uma mulher

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