“Na verdade nada é uma palavra esperando tradução”
Corpo que espera o toque (não um toque)
Boca que espera um sorriso (um que se multiplique e se troque)
Dentes que pedem mordidas (mordidas inconscientes enquanto durmo)
Unhas que pedem costas e pernas (para marcar por um tempo)
Quebra-cabeça ambulante que não espera ser resolvido
Prefere e espera esperar.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
A gente deu nós
Cheio de nós
tal qual minha blusa
tal qual teus sapatos
Cheio de nós
tal qual um copo
tal qual uma garrafa
nós em todos lugares
nós na gravata
nós no estômago
que nem borboleta
que batem asas
e
nós no ginásio
nós nos sorrisos
nos corredores
da vida
tal qual minha blusa
tal qual teus sapatos
Cheio de nós
tal qual um copo
tal qual uma garrafa
nós em todos lugares
nós na gravata
nós no estômago
que nem borboleta
que batem asas
e
nós no ginásio
nós nos sorrisos
nos corredores
da vida
Tem pessoas que são pratos fundos
Tem uma pessoa que foi prato raso
Mas há quem se afunde nesse prato
quando pitadas de sorrisos e de olhares
ele transborda
E à colheradas te aborvi
E à garfadas perdi partes tuas
e o que ficou pra hoje
não tem mais o tempo de ontem
mas a vontade perpetua
mas a verdade ficou pra ontem
e se perdeu no hoje
Tem uma pessoa que foi prato raso
Mas há quem se afunde nesse prato
quando pitadas de sorrisos e de olhares
ele transborda
E à colheradas te aborvi
E à garfadas perdi partes tuas
e o que ficou pra hoje
não tem mais o tempo de ontem
mas a vontade perpetua
mas a verdade ficou pra ontem
e se perdeu no hoje
domingo, 9 de dezembro de 2012
Multidão chega no bar...
Poucos tentam (d)essa tentação.
Prefiro o sal ao agridoce...
Tomo a ansiedade do garçom.
Expiro calafrios...
Tu me arranha a garganta
Enévoa meu olhar
que se transforma ambíguo.
És a perdição de muitos
os quais tu tenta tentar
Vê se não desvia o meu olhar
com copos cheios
prefiro as pequenas doses
cheias de ti.
Uma de ouro por favor?
(poema encomendado pela amiga Isabel :D )
Poucos tentam (d)essa tentação.
Prefiro o sal ao agridoce...
Tomo a ansiedade do garçom.
Expiro calafrios...
Tu me arranha a garganta
Enévoa meu olhar
que se transforma ambíguo.
És a perdição de muitos
os quais tu tenta tentar
Vê se não desvia o meu olhar
com copos cheios
prefiro as pequenas doses
cheias de ti.
Uma de ouro por favor?
(poema encomendado pela amiga Isabel :D )
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Quase amor?
Um quase amor que me aparece de gravata
Um quase amor que rouba meu doce
Um quase amor que sente por mim
Uma quase saudade que vai assim como vem
Ahh
Mas e os sinais?
Aceleram minhas ações
Placas de sinalização poderiam me orientar
• Vá pra lá que lá vem o doce
• Fuja
• Corra
• Pare
Perdição sem nome muito menos sobrenome
Sobre o que estamos a falar mesmo?
Ahh... o quase amor.
(Inspirado em "Acelerou" de Djavan)
Um quase amor que rouba meu doce
Um quase amor que sente por mim
Uma quase saudade que vai assim como vem
Ahh
Mas e os sinais?
Aceleram minhas ações
Placas de sinalização poderiam me orientar
• Vá pra lá que lá vem o doce
• Fuja
• Corra
• Pare
Perdição sem nome muito menos sobrenome
Sobre o que estamos a falar mesmo?
Ahh... o quase amor.
(Inspirado em "Acelerou" de Djavan)
sábado, 1 de setembro de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Encena
olhar que me segue
boca que te persegue
curiosidade em cena
medo na platéia
................................
rumor e palmas
quais são a ordem do momento?!
boca que te persegue
curiosidade em cena
medo na platéia
................................
rumor e palmas
quais são a ordem do momento?!
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
17 de agosto
Seria mais um aniversário teu
mas não é
Seriam mais sorrisos
Para comemorar mais vida
Seriam mais abraços
Para aconchegar a tua velhice
São lembranças e o amor que foi e fica
e vai para onde eu for
que me aconchega quando eu quero
em sonhos
na vida.
mas não é
Seriam mais sorrisos
Para comemorar mais vida
Seriam mais abraços
Para aconchegar a tua velhice
São lembranças e o amor que foi e fica
e vai para onde eu for
que me aconchega quando eu quero
em sonhos
na vida.
só risos
Distribuí sorrisos numa rua cheia de gente
Alguns se perderam
pois ventava na cidade
havia sorrisos dobrando as esquinas.
Distribuí sorrisos na tua rua
Alguns se encaixaram em bocas vermelhas
pois queriam se exibir.
Um deles – tu viu – e envergonhado,
o sorriso fez tua mão ir à boca e
ficar sem jeito por querer saber
a face do sorriso que o fazia sorrir
DESENHO BY VOLNI NEY
http://volniney.blogspot.com.br/2011/03/blog-post_31.html
terça-feira, 7 de agosto de 2012
a par do quê?
O número 3 é falso
Fala de mim
Zomba de mim
Com o meu consenso
Na minha cara
Mas agora esse número par
Para mim vem
Para ti vai
E nesse vem e vai
Vai o meu choro
Vem o teu abraço
Sentimento ímpar
Que o par não perdoa
Fala de mim
Zomba de mim
Com o meu consenso
Na minha cara
Mas agora esse número par
Para mim vem
Para ti vai
E nesse vem e vai
Vai o meu choro
Vem o teu abraço
Sentimento ímpar
Que o par não perdoa
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Meus enleios
Abraço abraços
Beijo beijos
Vivo a vida
Presenteio meu presente
E tu?
Sentes o meu sentir?
Doas vida à minha vida?
Minha linha da vida que se enreda
Tua linha da vida que se aconchega
E se aproxima da minha
Linhas costuradas por nós mesmos
Até o fim.
Sábado a voz fala
Domingo a mente vira
Segunda as mãos tocam
E um dia o olhar vê e enxerga
No outro dia
O abraço abraça
O beijo beija
Beijo beijos
Vivo a vida
Presenteio meu presente
E tu?
Sentes o meu sentir?
Doas vida à minha vida?
Minha linha da vida que se enreda
Tua linha da vida que se aconchega
E se aproxima da minha
Linhas costuradas por nós mesmos
Até o fim.
Sábado a voz fala
Domingo a mente vira
Segunda as mãos tocam
E um dia o olhar vê e enxerga
No outro dia
O abraço abraça
O beijo beija
Sonho febril
O amanhã parece uma febre
E a tua prece me acalenta
Teu abraço nos aconchega
Mas meu olhar negro delira
Nossas pupilas juntas são um exagero
O amanhã é uma palavra deliciosa
Que delirantemente se desfaz
Num vento que te sopra
E acalma a tua febre
E passa ela pra mim
Num sopro de sentir
E a tua prece me acalenta
Teu abraço nos aconchega
Mas meu olhar negro delira
Nossas pupilas juntas são um exagero
O amanhã é uma palavra deliciosa
Que delirantemente se desfaz
Num vento que te sopra
E acalma a tua febre
E passa ela pra mim
Num sopro de sentir
Mas falta algo
Uma vontade profunda
Uma vontade da alma
Uma vontade maior
Uma vontade igual
Ao desejo
De te cravar unhas nas costas
De te cravar meu olhar no teu
Teu pensamento no meu
Corpo e Ser
Ser e Viver
Uma vontade da alma
Uma vontade maior
Uma vontade igual
Ao desejo
De te cravar unhas nas costas
De te cravar meu olhar no teu
Teu pensamento no meu
Corpo e Ser
Ser e Viver
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Olhos abertos
Descobri tarde demais
Que meu braços cabem
No teu abraço
Na medida certa
Sem eu nem ter que medir
Só sentir
Era tarde
Mas amanhecia dentro de mim
DESENHO BY Juliana de Castro
Que meu braços cabem
No teu abraço
Na medida certa
Sem eu nem ter que medir
Só sentir
Era tarde
Mas amanhecia dentro de mim
DESENHO BY Juliana de Castro
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Se...
Em tempo de chuva, que chova:
Eu não largo da sua mão!
Nem que caia um raio
Eu saio sem você na imaginação.
(Djavan)
Se me cair um raio
Tu serás pra mim silêncio ou barulho?
Faíscas ou alta voltagem?
Sem certeza do sim...
sim = raio que pode ou não cair naquela figueira
Eu não largo da sua mão!
Nem que caia um raio
Eu saio sem você na imaginação.
(Djavan)
Se me cair um raio
Tu serás pra mim silêncio ou barulho?
Faíscas ou alta voltagem?
Sem certeza do sim...
sim = raio que pode ou não cair naquela figueira
Ogras e príncipes
Minha princesa é homem
Minha princesa cruza as pernas como eu deveria
Minha princesa tem uma doçura que tenta ser gentil,
que me aperta quando pretende uma carícia
Ele
que me olha como eu olho
que não me sente como eu sinto
pois apesar de sensível sou cega
sinto mas não vejo
tu me vês mas não me sentes
que sina...
que será?
Quiçá saberei antes de desaparecer...
Minha princesa cruza as pernas como eu deveria
Minha princesa tem uma doçura que tenta ser gentil,
que me aperta quando pretende uma carícia
Ele
que me olha como eu olho
que não me sente como eu sinto
pois apesar de sensível sou cega
sinto mas não vejo
tu me vês mas não me sentes
que sina...
que será?
Quiçá saberei antes de desaparecer...
segunda-feira, 25 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
(des)fazer limites
Quando (re)conhecer tua alma
Pintarei teu olhar?
Cantarei teu olhar?
Descreverei teu olhar?
Musicarei teu olhar?
Volta das várias nuvens
Dos vários ventos
Volta a passear
na minha alma
que ao lado da tua
quero estar.
Pintarei teu olhar?
Cantarei teu olhar?
Descreverei teu olhar?
Musicarei teu olhar?
Volta das várias nuvens
Dos vários ventos
Volta a passear
na minha alma
que ao lado da tua
quero estar.
criatividade branca de papel
Tudo começou com um ----------
Há pessoas que nos dão o passado ou o futuro e outras são nossas pela eternidade – lado a lado – sentidos que não fazem sentido e assim vivemos com ele.
“holofotes nos meus olhos cegam mais do que iluminam”
quarta-feira, 13 de junho de 2012
LUCRÉCIA BÓRGIA
Te vi de relance em outras imagens
Tua vida se transpôs das palavras lidas
Acima da minha mente a imaginação
Tua vida Tuas palavras Teu olhar
Se eu te contasse uma piada tu riria?
E se tu fosse o tema da piada?
Lucrécia Bórgia!
Nunca serás um tema de uma piada
Eras assunto de luxúria e glória
Na boca daqueles homens que te adoravam
Ciúme e perversão
Envolveram tua vida
Levaram teus amores à morte
E a tua finita vida ao infinito esplendor?
DESENHO DE ALISSON AFFONSO http://alissonaffonso.blogspot.com.br/
segunda-feira, 28 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Every day we're alive can be a miracle.
Trecho de um filme:
- Faith is just believing in something beyond yourself,
something you can't feel, or smell, or touch,like hope orlove.
- I believe I've let that all go.
- Maybe you should try and get it back again, huh?
- But if it's too late...
- It's never too late to realize what's important in your life,
to fight for it.
- I don't know what to fight for.
Parte do script de um filme
(http://www.script-o-rama.com/movie_scripts/a3/premonition-script-transcript.html)
domingo, 6 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
Por quê?
Há pessoas que atrasam o meu relógio
Há pessoas que entendem minha lógica
Raras
Assim como os relógios antigos
Tal qual os que carrego no peito
O problema não é me atrasar
A questão é me estagnar
Ando sem relógio no pulso
Além da curva
Transformando minhas perdas
Em pressas sussurradas
Na minha minha minha lógica
Minha pausa
Meu play
Meus acasos.
Minha memória volta a se mover
Tal como os ponteiros
Do teu relógio
Que horas são agora?!
Há pessoas que entendem minha lógica
Raras
Assim como os relógios antigos
Tal qual os que carrego no peito
O problema não é me atrasar
A questão é me estagnar
Ando sem relógio no pulso
Além da curva
Transformando minhas perdas
Em pressas sussurradas
Na minha minha minha lógica
Minha pausa
Meu play
Meus acasos.
Minha memória volta a se mover
Tal como os ponteiros
Do teu relógio
Que horas são agora?!
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Inquietas
Pernas que cruzam
Pernas que chamam
olhares
Saias que sobem
Saia do caminho que não é meu
Venha para perto
Mas cuidado com as pernas
que oras correm
que oras passeiam
Que horas param?
DESENHO BY ALISSON AFFONSO
Beatriz
Nem conheces a divina
Muito menos a comédia
Mas és divina por seres vida
É comédia os risos e sorrisos
que trazes
e trarás
para sempre
desde já.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Pietra
E ela caminhava sorridente
Carregando um “cupcake” pelas ruas
Quando chegou em seu destino disse:
“Um doce para um doce!”
Reação errada foi a resposta.
E o corredor parecia tão longo
Até ela chegar ao seu mundo.
E seus passos se cruzaram com mais um,
Reação nula foi o que seria uma resposta.
Então ela decidiu viajar
Quando ela voltou
A resposta estava gelada
Quase petrificada
De tão congelada
Ela era tal como uma pedra
Uma pedra decorada com canela em pó
Mas
Uma
Pedra
Carregando um “cupcake” pelas ruas
Quando chegou em seu destino disse:
“Um doce para um doce!”
Reação errada foi a resposta.
E o corredor parecia tão longo
Até ela chegar ao seu mundo.
E seus passos se cruzaram com mais um,
Reação nula foi o que seria uma resposta.
Então ela decidiu viajar
Quando ela voltou
A resposta estava gelada
Quase petrificada
De tão congelada
Ela era tal como uma pedra
Uma pedra decorada com canela em pó
Mas
Uma
Pedra
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Água
A água é o ser mais feminino
De todos os lugares
Quando ela te toca
Tu mudas
Imagina ...
Mudar a cada instante
A cada vez que lágrimas
A cada vez que gotas de chuva
Te acham na distração da rua
Eu ligo pro mar
O som das ondas me atende
E eu do outro lado da linha
Sou a única
Que muda?
De todos os lugares
Quando ela te toca
Tu mudas
Imagina ...
Mudar a cada instante
A cada vez que lágrimas
A cada vez que gotas de chuva
Te acham na distração da rua
Eu ligo pro mar
O som das ondas me atende
E eu do outro lado da linha
Sou a única
Que muda?
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Metamorfose
Debaixo d’água
Acima das águas
Pra quê sapatos
Por quê a bolsa?
Me transformo
Cada vez que a água me toca
Te transformo
Cada vez que te ligo
O salto é pra quem precisa
Só das alturas se fazer enxergada
A bolsa é pra quem se importa
Em manter guardados os segredos
Aqueles que a água descobre
Aqueles que no telefone te conto!
DESENHO DE VOLNI NEY
http://volniney.blogspot.com.br/
domingo, 15 de abril de 2012
Meu mal
Olhos vermelhos
Lentes vermelhas
Olhar falsificado
Olhar do mau
Maldade foge da verdade
Que nem a Lua do Sol
Que nem eu
Dos trovões
Dos raios
Que atacam
Matam
Te matam
Matam teus segredos
No final.
DESENHO DE ALISSON AFFONSO
ouvir "Troubled waters" by Cat Power
http://www.youtube.com/watch?v=u2cu_OLMSBk&feature=fvwrel
domingo, 1 de abril de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
Metade
Metade minha é razão
Metade minha é corpo
Metade minha é arte
Metade minha é pose
Metade minha é o que interpretas de mim
Metade minha eu não consigo mostrar
Metade minha está no salto
Metade minha está inacabada
Que a tinta não acabe!
Que o pincel acerte o traço!
Que o corpo e a razão se acertem.
Que as metades sejam sempre metades?
Eu quero passear
O que é banal?
O que é ideal?
Te ver
Passando
E continuando
A passear na vida
Comigo
É tão simples
Mas o desejo
Nos mostra
O quão complexo
Um passeio
Pode ser
O que é ideal?
Te ver
Passando
E continuando
A passear na vida
Comigo
É tão simples
Mas o desejo
Nos mostra
O quão complexo
Um passeio
Pode ser
quarta-feira, 28 de março de 2012
Caça ao tesouro
Inoportuna
Amar mais a trama
Que o desenlace?
Viver a trama
Não querer o desenlace.
Apenas o enlace
Das tuas mãos nas minhas
Das minhas ruas nas tuas
Casualidade
E a lua me olhava
seguindo o caminho
elaestava linda
tão cheia
agora!
Que o desenlace?
Viver a trama
Não querer o desenlace.
Apenas o enlace
Das tuas mãos nas minhas
Das minhas ruas nas tuas
Casualidade
E a lua me olhava
seguindo o caminho
elaestava linda
tão cheia
agora!
12 segundos
O que importa são os 12 segundos
. . . . . . . . . . .
.
Segundos de escuridão
Tudo se alegra
Se ilumina
Quando chegas
Mesmo que 12 segundos
Atrasado
Mas
A tempo
No meu
Nosso
Tempo
Calma
Qual é a idade das nossas almas mesmo?
. . . . . . . . . . .
.
Segundos de escuridão
Tudo se alegra
Se ilumina
Quando chegas
Mesmo que 12 segundos
Atrasado
Mas
A tempo
No meu
Nosso
Tempo
Calma
Qual é a idade das nossas almas mesmo?
domingo, 25 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
Partida e Completa
Parte má
Parte boa
Não metade boa
Não metade má
Apenas partes
Que equilibro
Para que não abusem de minha bondade
Para que eu não fira quem não merece
Afinal quem merece?
Minhacasa
Meus desejos
Meus medos
Meus sonhos
Minhas dores
São
Meus hóspedes
Eles convivem
E eu
Vivo
Parte boa
Não metade boa
Não metade má
Apenas partes
Que equilibro
Para que não abusem de minha bondade
Para que eu não fira quem não merece
Afinal quem merece?
Minhacasa
Meus desejos
Meus medos
Meus sonhos
Minhas dores
São
Meus hóspedes
Eles convivem
E eu
Vivo
quarta-feira, 21 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
E o que será de nós dois?
Poema de Tiago Chaves Lopes
E o que será de nós dois?
Daqui pra frente sempre em frente
E o que será do amanhã?
Daqui em diante sempre à frente
Momentos, vontades, desejos,
Tudo pode na onda se perder
E a vida aquece o coração
E traz de volta tudo a superfície
Por que será que às vezes,
A gente retoma coisas do passado,
Como se tivessem sido semana passada?
Por que será que às vezes,
A gente não entende o presente,
Sabendo de tanta coisa que poderia acontecer?
E quanto ao grito que disparei,
Já há alguns anos?
E quanto às lágrimas que derrubaste,
Já há alguns minutos?
Amores, dores, calores,
Tudo pode na onda se perder
E a vida aquece a nossa mente
E reaproxima nossos lábios
Por que a gente às vezes,
Imagina tudo que poderia ser diferente
Sabendo de tanta coisa que poderia acontecer?
Por que a gente às vezes,
Vive sentimentos puros e gigantes
Como se tivessem sido semana passada?
E o que será de nós dois?
Depois de amanhã, depois?
E o que será do amanhã?
Depois do horizonte, depois?
E o que será de nós dois?
Daqui pra frente sempre em frente
E o que será do amanhã?
Daqui em diante sempre à frente
Momentos, vontades, desejos,
Tudo pode na onda se perder
E a vida aquece o coração
E traz de volta tudo a superfície
Por que será que às vezes,
A gente retoma coisas do passado,
Como se tivessem sido semana passada?
Por que será que às vezes,
A gente não entende o presente,
Sabendo de tanta coisa que poderia acontecer?
E quanto ao grito que disparei,
Já há alguns anos?
E quanto às lágrimas que derrubaste,
Já há alguns minutos?
Amores, dores, calores,
Tudo pode na onda se perder
E a vida aquece a nossa mente
E reaproxima nossos lábios
Por que a gente às vezes,
Imagina tudo que poderia ser diferente
Sabendo de tanta coisa que poderia acontecer?
Por que a gente às vezes,
Vive sentimentos puros e gigantes
Como se tivessem sido semana passada?
E o que será de nós dois?
Depois de amanhã, depois?
E o que será do amanhã?
Depois do horizonte, depois?
segunda-feira, 19 de março de 2012
Lembretes
Por que não me fez ser sua?
Eu seria o que eu sou
Seria o que queres
Caminharia na estrada sozinha
Sentaria no teu colo
Correria que nem meu sangue
Tão rápido pro meu coração
Mas tudo que é rápido
Será que é breve?
Maldito ou Bendito dia que sonhei contigo?
Só depois do sonho é que acordei
Mas aí não dava mais tempo
Tempo e Coração
De mãos dadas
Entrelaçadas
Mãos que entrelaçam
Minhas mãos
Minha cintura
Não dói
Mas dói.
Entendes?
Eu seria o que eu sou
Seria o que queres
Caminharia na estrada sozinha
Sentaria no teu colo
Correria que nem meu sangue
Tão rápido pro meu coração
Mas tudo que é rápido
Será que é breve?
Maldito ou Bendito dia que sonhei contigo?
Só depois do sonho é que acordei
Mas aí não dava mais tempo
Tempo e Coração
De mãos dadas
Entrelaçadas
Mãos que entrelaçam
Minhas mãos
Minha cintura
Não dói
Mas dói.
Entendes?
(Por) Tua Causa
Eu disse:
- Pode vir!
Tu disses:
- Não tem mais ninguém aí?
Eu disse:
- Eu estou
- Eu sou
Tu disses:
- Tu não é ninguém
- Tu não é alguém
- Tu és o Sol que queima e aquece
- Tu quase causa aquecimento global
Eu disse:
- Pra que esse violão?
- Pra que cantar assim olhando através do meu olhar?
- Logo hoje que sonhei contigo
- Logo hoje que acordei contigo sem ti
Nós pensamos
- E agora sozinhos um com o outro
- Com este barulho ensurdecedor
- Com estes gritos
- “Lá” Com tuas notas de “Sol”
- Aqui só o “Dó” pra ‘Si”
- Pode vir!
Tu disses:
- Não tem mais ninguém aí?
Eu disse:
- Eu estou
- Eu sou
Tu disses:
- Tu não é ninguém
- Tu não é alguém
- Tu és o Sol que queima e aquece
- Tu quase causa aquecimento global
Eu disse:
- Pra que esse violão?
- Pra que cantar assim olhando através do meu olhar?
- Logo hoje que sonhei contigo
- Logo hoje que acordei contigo sem ti
Nós pensamos
- E agora sozinhos um com o outro
- Com este barulho ensurdecedor
- Com estes gritos
- “Lá” Com tuas notas de “Sol”
- Aqui só o “Dó” pra ‘Si”
Como se faz?
Como se testa o inconsciente?
Por que tu apareces em sonhos?
Mas quando acordo é tarde.
Te disse que tenho insônia né?
Esta cretina que atrasa minha vida
Pois se a tenho não sonho
Se não sonho não te tenho
E tu perguntou se
E tu perguntou quando
E eu só entendi agora
Pra variar
Eu sou exclamação
Tu és ponto final
Por que tu apareces em sonhos?
Mas quando acordo é tarde.
Te disse que tenho insônia né?
Esta cretina que atrasa minha vida
Pois se a tenho não sonho
Se não sonho não te tenho
E tu perguntou se
E tu perguntou quando
E eu só entendi agora
Pra variar
Eu sou exclamação
Tu és ponto final
Horas e Ondas
Desistir
Deixar de existir
As ondas
No lugar
Das horas
Me levam
Me trazem
Para o feliz passado
Para o nebuloso futuro
Há resquícios do Novo Mundo
Há resíduos nas ondas
Que me fazem lembrar
Que minha memória
Me pertence
Mas eu não pertenço
A ninguém
- Ondas e Horas,
Me deixem!
Deixar de existir
As ondas
No lugar
Das horas
Me levam
Me trazem
Para o feliz passado
Para o nebuloso futuro
Há resquícios do Novo Mundo
Há resíduos nas ondas
Que me fazem lembrar
Que minha memória
Me pertence
Mas eu não pertenço
A ninguém
- Ondas e Horas,
Me deixem!
florida
Caminho tanto
Pra buscar algo que sei que está tão perto
Caio tanto
Pra saber que tua mão me apoiará
E a macieira me olha
Suas folhas caem, mas sua copa robusta
me olha
Seus frutos caem
Uns apodrecem
Outros me saciam
Muitos morrem
Planos decolam
Planos aterrissam
Por cima da macieira
E ela florida
E ela nua
Me olha
Pra buscar algo que sei que está tão perto
Caio tanto
Pra saber que tua mão me apoiará
E a macieira me olha
Suas folhas caem, mas sua copa robusta
me olha
Seus frutos caem
Uns apodrecem
Outros me saciam
Muitos morrem
Planos decolam
Planos aterrissam
Por cima da macieira
E ela florida
E ela nua
Me olha
Sweet Diamond
Hard as a diamond
I couldn’t feel it
So, that’s not real
Yes, it’s just like a picture
“- Fantasize” I said to the
Enchanting doll
Even when the sun is down
Even when your shoulders are hurt
Each choice is a dilemma
Even if it’s nonsense
I could be beside you
Don’t look back in fury
You have hair of fury
You had lips which burnt me
You had eyes which deluded me
But now I woke up from slumber
The shadows disappeared
I can see my own body and mind
Heading up to somewhere new
Sleight of hand can lead my attention away
But cannot trick me anymore
I couldn’t feel it
So, that’s not real
Yes, it’s just like a picture
“- Fantasize” I said to the
Enchanting doll
Even when the sun is down
Even when your shoulders are hurt
Each choice is a dilemma
Even if it’s nonsense
I could be beside you
Don’t look back in fury
You have hair of fury
You had lips which burnt me
You had eyes which deluded me
But now I woke up from slumber
The shadows disappeared
I can see my own body and mind
Heading up to somewhere new
Sleight of hand can lead my attention away
But cannot trick me anymore
Lucille
- What’s the right word Lucille?
- Desire…?
- That’s right my dear! Desire can take you anywhere!
- Is our precious girl going to be deflowered?
- Yes.
- Why are you so cruel?
- Because I know she can go beyond the boundaries
- We’ve experienced almost the same…
- I’m really glad she came back...
- Desire…?
- That’s right my dear! Desire can take you anywhere!
- Is our precious girl going to be deflowered?
- Yes.
- Why are you so cruel?
- Because I know she can go beyond the boundaries
- We’ve experienced almost the same…
- I’m really glad she came back...
CAFÉ
O café extra forte
A caixa verde
Melita
Mel
café é a essência e mel é o que adocica a minha essência
A caixa verde
Melita
Mel
café é a essência e mel é o que adocica a minha essência
Daisy
Não quero a flor guardada dentro de um livro
Daisy, tua vida findou-se e não te avisaram
Intolerável mofo que infesta minha concentração
Daisy, um abraço te confirmaria a existência
Daisy, tua vida findou-se e não te avisaram
Intolerável mofo que infesta minha concentração
Daisy, um abraço te confirmaria a existência
Contos dedicados a cada um
From my heart
Eu liguei do meu coração para o teu, mas o teu estava ocupado quebrando corações alheios
A minha primeira leitora
Aquela que ao entrar no ônibus cheia de pensamentos que nem se intercalavam, mas sim brigavam e a cada lombada entravam numa paz profunda que durava segundos que para mim seriam os minutos eternos se naquele momento ela lembrasse de olhar o que tinha dentro da pasta ou da mochila... não sei onde ela os tinha guardado...
Meus ais gritavam meus emes murmuravam melancolicamente meus ésses te seduziam meus ós te surpreendiam meus érres te diziam da loucura que temos e que nos tem e que me teve desde que te vi
E assim viajavam as aliterações e as assonâncias loucas para se libertarem e se perderem mas o que houve que eles foram silenciados? Os Ais os Emes os Ésses e os Ós... principalmente os Ósss se espantavam, creio que tinham medo de perder tudo que já tinham em seu mundo cíclico e fechado...
E o sono tomou conta da minha primeira leitora
Que sono que nada... mais algumas lombadas e a chegada estava perto
E perto do fim estavam ou melhor... perto do início estavam a minha confissão
A que escrevi e que nunca leste com olhos abertos iguais aos que tens agora mas que não são meus
Tinha me esquecido dos érres, esses nem precisaram gritar, já eram insanos em seu silêncio que nem a pureza do meu amor por ti... Érres avassaladores de mim que troteavam minha alma e confundiam a tua que enxergava mas não via.
--
“criar é literalmente arrancar com esforço bruto algo informe do Kaos. Confesso que ambos me seduzem, o Kaos e o in ou disforme” (Caio F.)
Eu liguei do meu coração para o teu, mas o teu estava ocupado quebrando corações alheios
A minha primeira leitora
Aquela que ao entrar no ônibus cheia de pensamentos que nem se intercalavam, mas sim brigavam e a cada lombada entravam numa paz profunda que durava segundos que para mim seriam os minutos eternos se naquele momento ela lembrasse de olhar o que tinha dentro da pasta ou da mochila... não sei onde ela os tinha guardado...
Meus ais gritavam meus emes murmuravam melancolicamente meus ésses te seduziam meus ós te surpreendiam meus érres te diziam da loucura que temos e que nos tem e que me teve desde que te vi
E assim viajavam as aliterações e as assonâncias loucas para se libertarem e se perderem mas o que houve que eles foram silenciados? Os Ais os Emes os Ésses e os Ós... principalmente os Ósss se espantavam, creio que tinham medo de perder tudo que já tinham em seu mundo cíclico e fechado...
E o sono tomou conta da minha primeira leitora
Que sono que nada... mais algumas lombadas e a chegada estava perto
E perto do fim estavam ou melhor... perto do início estavam a minha confissão
A que escrevi e que nunca leste com olhos abertos iguais aos que tens agora mas que não são meus
Tinha me esquecido dos érres, esses nem precisaram gritar, já eram insanos em seu silêncio que nem a pureza do meu amor por ti... Érres avassaladores de mim que troteavam minha alma e confundiam a tua que enxergava mas não via.
--
“criar é literalmente arrancar com esforço bruto algo informe do Kaos. Confesso que ambos me seduzem, o Kaos e o in ou disforme” (Caio F.)
sábado, 10 de março de 2012
Lembrar
Acho que eu não preciso te lembrar né?
Sempre fica algo
Algo pra buscar
(uma toalha vermelha)
Algo para falar
(arranquei as páginas do início deste século)
Algo para ver
(o nascer e o pôr do sol e as nossas imperfeições)
Em cada estação
Lembramos de algo
Ou
De alguém
antes que as estações fiquem indefiníveis
e sejam impossíveis as previsões.
Meu pensamento é
tal como uma maça dentro de um aquário
Uma maça tão bem cuidada
Que apodrece
Que vê comigo a chuva passar
Quais são mesmo as flores dessa estação?
Bye
(Desenho de Volni Ney)
Desencontro
Expectativa tão previsível
Olhar que tinha o vento
Vento que batia nas minhas mãos
Tu dizes:
- Vem logo
- Vem ver a onda
- Mas traz a sombrinha
- para te proteger daquele sol que nasce e queima
- Melhor,
- traz um guarda-chuva pra te proteger dos teus pensamentos que quase te afogam
Tu vigora dentro da onda
das ondas
a distância traria nosso amanhecer.
Ao fim,
só trouxe o vento
que nos rodeia
desde o início dos tempos.
Ao fim,
o vento só trouxe palavras
e palavras ao vento
são apenas palavras.
(DESENHO DE V.NEY http://volniney.blogspot.com/2012/02/blog-post_7508.html?spref=fb)
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Kronos
O tempo fecha-se nele mesmo
Tempo fechado
Fecho as janelas
A borboleta bate suas asas enlouquecidamente no quintal
Ela não pára
Ela não posa
Pra foto
Peço-te então para desenhá-la
Pode ser?
E a palavra tempo parece que se fecha em si mesma
O tempO
Tempo fechado
Fecho as janelas
A borboleta bate suas asas enlouquecidamente no quintal
Ela não pára
Ela não posa
Pra foto
Peço-te então para desenhá-la
Pode ser?
E a palavra tempo parece que se fecha em si mesma
O tempO
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Você feliz?
7:30h
19:30h
Tem horário para deixar a alegria entrar, para a diversão aparecer?
Perdi meu relógio
Meu despertador pifou
Nem meus pés na areia foram proveitosos
Será que era porque estava escuro?
Uma estrela cadente me apareceu
Não posso dizer qual foi o pedido
Mas confesso que pedi por outras pessoas melhores merecedoras
Vi estrelas
Mas não adiantou
Elas já estavam mortas
E
Eu
Viva
19:30h
Tem horário para deixar a alegria entrar, para a diversão aparecer?
Perdi meu relógio
Meu despertador pifou
Nem meus pés na areia foram proveitosos
Será que era porque estava escuro?
Uma estrela cadente me apareceu
Não posso dizer qual foi o pedido
Mas confesso que pedi por outras pessoas melhores merecedoras
Vi estrelas
Mas não adiantou
Elas já estavam mortas
E
Eu
Viva
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Estranha perfeita
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Agridoce
Romeus são feitos de vinagre e sal
Romeus são aflição e sorrisos amplificados
Romeus são sonhos e desejos
Romeus são punição e realidades aumentadas
Romeus são consequentemente agridoces.
Romeus são aflição e sorrisos amplificados
Romeus são sonhos e desejos
Romeus são punição e realidades aumentadas
Romeus são consequentemente agridoces.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Mais simples?
Quanto mais busco versos simples,
Mais complexas as situações se tornam
Mais calafrios eu causo
Mais pactos se desformam
Mais complexas as situações se tornam
Mais calafrios eu causo
Mais pactos se desformam
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Ao som de Porto Alegre de A Calcanhoto
enfim só!
com o sorvete
e alguns nem querem prová-lo
querem prová-lo
pois ele pode ser muito gelado
e aí doem os dentes
mas e para que existem os dentistas?
para que servem os dentes?
para gelarem
para doerem
(vezenquando.)
mas alguns tem medo
do sorvete
o meu preferido é o de creme com flocos
e o seu?
Depois do sorvete não sucumbi a outros vícios
Ao ritmo da graça e do encanto
com o sorvete
e alguns nem querem prová-lo
querem prová-lo
pois ele pode ser muito gelado
e aí doem os dentes
mas e para que existem os dentistas?
para que servem os dentes?
para gelarem
para doerem
(vezenquando.)
mas alguns tem medo
do sorvete
o meu preferido é o de creme com flocos
e o seu?
Depois do sorvete não sucumbi a outros vícios
Ao ritmo da graça e do encanto
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
A criação
Foi quando eu me perdi
Pois a porta estava aberta
Minhas chaves caíram em um bueiro
Pois metade de mim estava nas nuvens.
Nunca fechava portas
Até o dia em que um vendaval
Derrubou minha morada
Assim fui criada
Sem portas onde eu estava
E
Com minhas portas fechadas
Pois a porta estava aberta
Minhas chaves caíram em um bueiro
Pois metade de mim estava nas nuvens.
Nunca fechava portas
Até o dia em que um vendaval
Derrubou minha morada
Assim fui criada
Sem portas onde eu estava
E
Com minhas portas fechadas
Vestidos
Vestidos que se transmutam e se transfiguram
Se transformam em saias
Encurtam-se.
Encontram-se na cama
Apenas os cintos
Encontram-se no chão
Os chicotes
Se transformam em saias
Encurtam-se.
Encontram-se na cama
Apenas os cintos
Encontram-se no chão
Os chicotes
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Fica
(O estar de cada um)
- Por que tem que ser assim?
Eu vou continuar existindo amanhã...
e depois de manhã...
e depois e depois...
Mas e tu?
Ainda queres que eu exista amanhã?
(O ser de cada um)
- Por que tem que ser assim?
Eu vou continuar existindo amanhã...
e depois de manhã...
e depois e depois...
Mas e tu?
Ainda queres que eu exista amanhã?
(O ser de cada um)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Frida Kahlo
Frida Kahlo
Cartas virtuais
Cartas virtuais não podem ser rasgadas
Mas podem ser facilmente
Deletadas
Em um simples clique
Tudo se desfaz
E o que se fez
Tudo o que se fez
Desaparece
Como poderia eu te devolver
O que nem pertence a este mundo virtual?
Mas podem ser facilmente
Deletadas
Em um simples clique
Tudo se desfaz
E o que se fez
Tudo o que se fez
Desaparece
Como poderia eu te devolver
O que nem pertence a este mundo virtual?
Palpite
Uma mistura de medo, palpite e truque
Sempre me amedronto quando a chuva vem e nem danço
Sei que persegues a paz
Mas não a procure mais
Posso até seguir um caminho mais extenso
Assim percorro o caminho nem tão veloz
Porque tenho as chaves – o molho de chaves –
que herdei – em meio a uma tragédia.
Quando chego tão perto corro, pois sinto teu cheiro
Pra que servem o chão – se este nem tem estrelas – e a porta – entreaberta – neste momento,
Se tenho apenas essas tantas chaves na palma da minha mão
Palma
cortada
chaveada
a fim de mascarar-se com luva de sangue.
Sempre me amedronto quando a chuva vem e nem danço
Sei que persegues a paz
Mas não a procure mais
Posso até seguir um caminho mais extenso
Assim percorro o caminho nem tão veloz
Porque tenho as chaves – o molho de chaves –
que herdei – em meio a uma tragédia.
Quando chego tão perto corro, pois sinto teu cheiro
Pra que servem o chão – se este nem tem estrelas – e a porta – entreaberta – neste momento,
Se tenho apenas essas tantas chaves na palma da minha mão
Palma
cortada
chaveada
a fim de mascarar-se com luva de sangue.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Simples ou complexo
Parece que nada tem valor no caminho
Nem as flores amarelas
Nem mesmo o próprio caminho
Será que apenas as grandes chamas
Será que apenas as tempestades
As nuvens cinzentas
As placas tectônicas
É que te moveriam de fato?
E com a flor amarela enfeito meu cabelo.
Nem as flores amarelas
Nem mesmo o próprio caminho
Será que apenas as grandes chamas
Será que apenas as tempestades
As nuvens cinzentas
As placas tectônicas
É que te moveriam de fato?
E com a flor amarela enfeito meu cabelo.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
A cicatriz
A cicatriz fica
A cicatriz me lembra
A cicatriz é uma pele tão fina
A cicatriz é tão circular
Nada mais de dor
Eu já sequei todas as lágrimas
E as vezes acho que nem me emocionarei mais
E aí vem os anjos e dizem o que quero ouvir
E nem lembrava mais que poderia ouvir
Mas a cicatriz está lá
É a marca da vida
É a marca da fuga da morte
A cicatriz me lembra
A cicatriz é uma pele tão fina
A cicatriz é tão circular
Nada mais de dor
Eu já sequei todas as lágrimas
E as vezes acho que nem me emocionarei mais
E aí vem os anjos e dizem o que quero ouvir
E nem lembrava mais que poderia ouvir
Mas a cicatriz está lá
É a marca da vida
É a marca da fuga da morte
Vírgulas
Andei por várias vírgulas
Frágeis pontos finais
Me disseram para ser ponderada
Mas não tenho muito tempo
Tenho que me ensinar a sentir
Frágeis pontos finais
Me disseram para ser ponderada
Mas não tenho muito tempo
Tenho que me ensinar a sentir
semáforo
Penso no sinal vermelho, mas eu só quero o verde
Só quero o sinal que nem sei se é real
Mas pergunto
E tu curiosa respondes
Só quero o sinal que nem sei se é real
Mas pergunto
E tu curiosa respondes
Até quando?
Havia decidido parar de escrever e sabe o que aconteceu?
Sonho todos os dias com histórias e personagens que não conheço, situações que nunca vivenciei e há tantos detalhes. Minha mente que cria e que clama para que minhas mãos busquem a tela em branco. Não escrevi nenhuma das dezenas de histórias, não por esquecimento, mas porque a tela não estava lá quando acordei, porque não quis o lápis e a folha em branco, preferi as histórias para mim mesma.
Sonho todos os dias com histórias e personagens que não conheço, situações que nunca vivenciei e há tantos detalhes. Minha mente que cria e que clama para que minhas mãos busquem a tela em branco. Não escrevi nenhuma das dezenas de histórias, não por esquecimento, mas porque a tela não estava lá quando acordei, porque não quis o lápis e a folha em branco, preferi as histórias para mim mesma.
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