Eu sou o barco que afunda...
Eu sou o barco que se afoga...
Eu sou o barco que vê imensas ondas...
Dentro de si...
Elas me alimentam com sua voracidade...
Ondas que me deixam inconsciente...
Flutuo perdida e quase morta...
Bolhas de sabão me levam pra infância...
É aí que morro...
Vejo águas vermelhas...
Vejo algas verdes...
Vejo o Sol azul...
Entristecido por não ter me aquecido
Ouço a Lua declamando um poema...
Ela está imensa...
Cada cratera é apenas sua...
Cada cratera é um verso...
-Ei !! Não pisa no meu verso...
Ele é fundo...
Mas ele sente tua insensatez...
Tua indiferença...
Profundamente...
E ele vive.
Olá!! Adorei o poema, gostei do ritmo como ele foi feito, me lembra os trabalhos de vídeo-poesia, que ficariam muito bons com esse poema.
ResponderExcluirAté mais...
simplesmente também me remete a minha infância. legal...
ResponderExcluirAspas
ResponderExcluirEu sou o barco que se afunda
Eu sou o barco que se afoga
Aspas
Ei não pisa no meu verso
Aspas
E ele vive.
Gostei, realmente, gostei.