quarta-feira, 22 de maio de 2013
Nunca mais!
Mais estupidez
Mais doce
Mais amargo
Mais voltas
Mãos orgulhosas
Mãos espatifadas
Mãos que dizem basta!
Mãos que dizem tchau.
Não volte
Não fica
Não fala que sim
Não diga não.
A conta sempre chega. . .
Estávamos à mesa. A sós. Em meio à multidão. Um grande evento. Restaurante chiquérrimo.
1º encontro.
A comida esfria. A conversa esquenta. O papo vai e volta. Os olhos se encontram em chamas. Os lábios se olham com ternura misturada a mordidas de lábios. O pensamento se encontra: "Vamos embora?!"
O olhar olha para cima à direita e imagina como será mais tarde. O outro olhar olha pro garçom vindo em sua direção. Ele a ignora.
A conta é destinada a ele. Ele não a deixa dividir a conta.
Ela abre a bolsa, pega um espelhinho, retoca o batom e pensa: "Essa é a última vez que olhas para os meus lábios vermelhos. Você não sabe ser gentil."
Ela levanta
Ela engole
levanta e caminha em direção ao carro e engole a gentileza e aceita mais uma vez a conta que sempre chega.
Esqueci de contar, o músico no palco tocava "A história de Lily Braun" de Chico Buarque...
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Não
Tentei juntar as peças
De um quebra cabeça
Tentei achar a letra que faltava
Da palavra-cruzada
Tentei achar o tom
De uma canção qualquer
Esse foi o problema
A canção que escolhi
O quebra cabeça sem uma peça
A palavra-cruzada nível fácil demais
Se é pra quebrar a cabeça
Se é pra melodia ser triste
Se é pra palavra não ter significado
Então não quero
.
De um quebra cabeça
Tentei achar a letra que faltava
Da palavra-cruzada
Tentei achar o tom
De uma canção qualquer
Esse foi o problema
A canção que escolhi
O quebra cabeça sem uma peça
A palavra-cruzada nível fácil demais
Se é pra quebrar a cabeça
Se é pra melodia ser triste
Se é pra palavra não ter significado
Então não quero
.
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