“Na verdade nada é uma palavra esperando tradução”
Corpo que espera o toque (não um toque)
Boca que espera um sorriso (um que se multiplique e se troque)
Dentes que pedem mordidas (mordidas inconscientes enquanto durmo)
Unhas que pedem costas e pernas (para marcar por um tempo)
Quebra-cabeça ambulante que não espera ser resolvido
Prefere e espera esperar.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
A gente deu nós
Cheio de nós
tal qual minha blusa
tal qual teus sapatos
Cheio de nós
tal qual um copo
tal qual uma garrafa
nós em todos lugares
nós na gravata
nós no estômago
que nem borboleta
que batem asas
e
nós no ginásio
nós nos sorrisos
nos corredores
da vida
tal qual minha blusa
tal qual teus sapatos
Cheio de nós
tal qual um copo
tal qual uma garrafa
nós em todos lugares
nós na gravata
nós no estômago
que nem borboleta
que batem asas
e
nós no ginásio
nós nos sorrisos
nos corredores
da vida
Tem pessoas que são pratos fundos
Tem uma pessoa que foi prato raso
Mas há quem se afunde nesse prato
quando pitadas de sorrisos e de olhares
ele transborda
E à colheradas te aborvi
E à garfadas perdi partes tuas
e o que ficou pra hoje
não tem mais o tempo de ontem
mas a vontade perpetua
mas a verdade ficou pra ontem
e se perdeu no hoje
Tem uma pessoa que foi prato raso
Mas há quem se afunde nesse prato
quando pitadas de sorrisos e de olhares
ele transborda
E à colheradas te aborvi
E à garfadas perdi partes tuas
e o que ficou pra hoje
não tem mais o tempo de ontem
mas a vontade perpetua
mas a verdade ficou pra ontem
e se perdeu no hoje
domingo, 9 de dezembro de 2012
Multidão chega no bar...
Poucos tentam (d)essa tentação.
Prefiro o sal ao agridoce...
Tomo a ansiedade do garçom.
Expiro calafrios...
Tu me arranha a garganta
Enévoa meu olhar
que se transforma ambíguo.
És a perdição de muitos
os quais tu tenta tentar
Vê se não desvia o meu olhar
com copos cheios
prefiro as pequenas doses
cheias de ti.
Uma de ouro por favor?
(poema encomendado pela amiga Isabel :D )
Poucos tentam (d)essa tentação.
Prefiro o sal ao agridoce...
Tomo a ansiedade do garçom.
Expiro calafrios...
Tu me arranha a garganta
Enévoa meu olhar
que se transforma ambíguo.
És a perdição de muitos
os quais tu tenta tentar
Vê se não desvia o meu olhar
com copos cheios
prefiro as pequenas doses
cheias de ti.
Uma de ouro por favor?
(poema encomendado pela amiga Isabel :D )
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