(O estar de cada um)
- Por que tem que ser assim?
Eu vou continuar existindo amanhã...
e depois de manhã...
e depois e depois...
Mas e tu?
Ainda queres que eu exista amanhã?
(O ser de cada um)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Frida Kahlo
Frida Kahlo
Cartas virtuais
Cartas virtuais não podem ser rasgadas
Mas podem ser facilmente
Deletadas
Em um simples clique
Tudo se desfaz
E o que se fez
Tudo o que se fez
Desaparece
Como poderia eu te devolver
O que nem pertence a este mundo virtual?
Mas podem ser facilmente
Deletadas
Em um simples clique
Tudo se desfaz
E o que se fez
Tudo o que se fez
Desaparece
Como poderia eu te devolver
O que nem pertence a este mundo virtual?
Palpite
Uma mistura de medo, palpite e truque
Sempre me amedronto quando a chuva vem e nem danço
Sei que persegues a paz
Mas não a procure mais
Posso até seguir um caminho mais extenso
Assim percorro o caminho nem tão veloz
Porque tenho as chaves – o molho de chaves –
que herdei – em meio a uma tragédia.
Quando chego tão perto corro, pois sinto teu cheiro
Pra que servem o chão – se este nem tem estrelas – e a porta – entreaberta – neste momento,
Se tenho apenas essas tantas chaves na palma da minha mão
Palma
cortada
chaveada
a fim de mascarar-se com luva de sangue.
Sempre me amedronto quando a chuva vem e nem danço
Sei que persegues a paz
Mas não a procure mais
Posso até seguir um caminho mais extenso
Assim percorro o caminho nem tão veloz
Porque tenho as chaves – o molho de chaves –
que herdei – em meio a uma tragédia.
Quando chego tão perto corro, pois sinto teu cheiro
Pra que servem o chão – se este nem tem estrelas – e a porta – entreaberta – neste momento,
Se tenho apenas essas tantas chaves na palma da minha mão
Palma
cortada
chaveada
a fim de mascarar-se com luva de sangue.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Simples ou complexo
Parece que nada tem valor no caminho
Nem as flores amarelas
Nem mesmo o próprio caminho
Será que apenas as grandes chamas
Será que apenas as tempestades
As nuvens cinzentas
As placas tectônicas
É que te moveriam de fato?
E com a flor amarela enfeito meu cabelo.
Nem as flores amarelas
Nem mesmo o próprio caminho
Será que apenas as grandes chamas
Será que apenas as tempestades
As nuvens cinzentas
As placas tectônicas
É que te moveriam de fato?
E com a flor amarela enfeito meu cabelo.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
A cicatriz
A cicatriz fica
A cicatriz me lembra
A cicatriz é uma pele tão fina
A cicatriz é tão circular
Nada mais de dor
Eu já sequei todas as lágrimas
E as vezes acho que nem me emocionarei mais
E aí vem os anjos e dizem o que quero ouvir
E nem lembrava mais que poderia ouvir
Mas a cicatriz está lá
É a marca da vida
É a marca da fuga da morte
A cicatriz me lembra
A cicatriz é uma pele tão fina
A cicatriz é tão circular
Nada mais de dor
Eu já sequei todas as lágrimas
E as vezes acho que nem me emocionarei mais
E aí vem os anjos e dizem o que quero ouvir
E nem lembrava mais que poderia ouvir
Mas a cicatriz está lá
É a marca da vida
É a marca da fuga da morte
Vírgulas
Andei por várias vírgulas
Frágeis pontos finais
Me disseram para ser ponderada
Mas não tenho muito tempo
Tenho que me ensinar a sentir
Frágeis pontos finais
Me disseram para ser ponderada
Mas não tenho muito tempo
Tenho que me ensinar a sentir
semáforo
Penso no sinal vermelho, mas eu só quero o verde
Só quero o sinal que nem sei se é real
Mas pergunto
E tu curiosa respondes
Só quero o sinal que nem sei se é real
Mas pergunto
E tu curiosa respondes
Até quando?
Havia decidido parar de escrever e sabe o que aconteceu?
Sonho todos os dias com histórias e personagens que não conheço, situações que nunca vivenciei e há tantos detalhes. Minha mente que cria e que clama para que minhas mãos busquem a tela em branco. Não escrevi nenhuma das dezenas de histórias, não por esquecimento, mas porque a tela não estava lá quando acordei, porque não quis o lápis e a folha em branco, preferi as histórias para mim mesma.
Sonho todos os dias com histórias e personagens que não conheço, situações que nunca vivenciei e há tantos detalhes. Minha mente que cria e que clama para que minhas mãos busquem a tela em branco. Não escrevi nenhuma das dezenas de histórias, não por esquecimento, mas porque a tela não estava lá quando acordei, porque não quis o lápis e a folha em branco, preferi as histórias para mim mesma.
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